Escritora: Jenny Han
Editora: Intrínseca
Páginas: 317
Sinopse: "Quando escrevo, não reprimo nada. Escrevo como se ele nunca fosse ler. Porque não vai mesmo. Cada pensamento secreto, cada observação cuidadosa, todos os sentimentos que guardei dentro de mim, coloco tudo na carta. Quando termino, fecho o envelope, escrevo o endereço e coloco dentro da caixa de chapéu azul-petróleo.
Não são cartas de amor no sentido mais estrito da palavra. Minhas cartas são de quando não quero mais estar apaixonada. São cartas de despedida. Porque, depois que escrevo, aquele amor ardente para de me consumir. Posso tomar café da manhã sem me preocupar se ele também gosta de banana com cereal; posso cantar músicas românticas sem estar cantando para ele. Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam."
"Quando decide uma coisa, é aquilo mesmo. Sem enrolação, sem arrependimento." (pág. 13)A história é narrada por Lara Jean: onde ela conta sobre todos os garotos que ela já amou e como "desapegou" deles.
Ela mora com seu pai e suas irmãs - Kitty e Margot (as irmãs Song, como costumam se denominar). É a irmã do meio e sempre tenta seguir o exemplo da irmã mais velha, Margot - que sempre foi seu grande porto seguro - depois do falecimento de sua mãe ainda quando pequena. Margot vai para Escócia fazer faculdade e ela sente-se na obrigação de cuidar da irmã mais nova. É onde Lara Jean fica completamente apreensiva com sua responsabilidade de irmã mais velha.
"Eu me pergunto como é ter tanto poder sobre alguém. Acho que não quero isso; é muita responsabilidade ter o coração de uma pessoa nas mãos." (pág. 39
"Você sabe como é gostar tanto de alguém que é insuportável saber que essa pessoa nunca vai sentir a mesma coisa por você? Provavelmente não." (pág. 68)Além de tudo, Lara Jean tem que lidar com problemas amorosos: ela amou alguns garotos durante o decorrer de sua vida e para deixar de sentir esse amor, ela escrevia cartas de despedida, endereçava e guardada dentro de uma caixa em formato de chapéu que ganhou da sua mãe. O que ela jamais esperou é que essas cartas fossem realmente entregues.
Quando as cartas são entregues, a história começa a desenrolar-se. Vira uma confusão e uma bagunça sem fim. É onde Lara Jean aprende que nunca amou ninguém antes e agora ela, talvez, ela saiba o que é amor.
"É o "também" que estraga tudo. É o "também" que me faz parar. É o que me irrita. Porque, se ele não tivesse dito "também", aquela conversa teria sido sobre mim e ele." (pág. 152)
"É estranho ter passado tanto tempo desejando uma coisa, uma pessoa, e de repente isso parar." (pág. 254)
É uma escrita simples, porém, cativante; um livro bem leve e descontraído; um livro despretensioso e super fofo! Em grande parte eu acabei me identificando com Lara Jean. Me senti uma adolescente novamente! É incrível a forma de escrita da Jenny Han. Além de tudo, ela consegue te cativar com cada personagem. Em algum momento você vai sentir certa raiva, mas em outro, vai cair de amores.
Como eu queria descrever mais e mais detalhes deste livro, mas tenho a impressão que quanto mais eu falar, mais spoiler darei. Então o que faz deste livro tão sensacional? A resposta somente você pode encontrar. Leiam! Sintam-se ansiosos para a continuação (PS Ainda Amo Você) assim como eu.
"O amor é assustador; ele se transforma; ele murcha. Faz parte do risco." (pág. 316)Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥
Cara, eu amei esse livro! Ele é tão fofo, com uma escrita tão leve e tão divertido que me fez ler ele em menos de 24 horas.
ResponderExcluirAmei a resenha, ela é muito boa e muito parecida com o que eu penso sobre o livro.
Obrigada. :D
ExcluirEu adorei esse livro também. A escrita da Jenny é realmente leve e dei várias risadas com a Lara Jean haha.