Escritora: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Páginas: 344
Sinopse: "A capital está em ruínas. O Darkling governa Ravka de sei trono de sombras. O destino da nação parece estar nas mãos de uma Conjuradora do Sol enfraquecida, de um rastreador sem forças e do que resta do que outrora foi um grande exército mágico.
Oculta nas profundezes de uma antiga rede de túneis e cavernas, Alina está fragilizada e deve se submeter à duvidosa proteção do Apparat e de fanáticos que a adoram como uma santa. No entanto, sua esperança está em outro lugar e seus planos exigem que ela recupere as forças para sair dali o mais rápido possível. Para isso, terá de forjar novas alianças e deixar de lado as velhas rivalidades com Maly, para encontrar o último dos amplificadores de Morozova.
Porém, quando começa a desvendar os segredos de Darkling, ela descobrirá um passado que vai alterar para sempre a sua compreensão do vínculo que eles compartilham. O pássaro de fogo é a única coisa que separa Ravka da destruição, mas ele pode custar a Alina o próprio futuro pelo qual ela sempre lutou."
"A beleza era a sua armadura. Um material frágil, tudo exibição. Mas o que havia dentro de você? Havia aço. Ele é bravo e inquebrável. E não precisa de conserto." (pág. 139)"Ruína e Ascensão" é o terceiro livro da Trilogia Grisha. Você pode conferir também a resenha dos anteriores: "Sombra e Ossos" e "Sol e Tormenta".
Quando finalizei a leitura de Ruína e Ascensão não senti que deveria ter continuação ou fiquei indignada da forma que terminou. Ao contrário, eu adorei. Terminou da forma que eu sempre quis que terminasse desde quando comecei a leitura da trilogia.
"No fim, talvez o amor apenas significasse ansiar por alguém incrivelmente brilhante e para sempre fora do alcance." (pág. 197)Confesso que eu esperava um pouco mais deste livro, pois o segundo - Sol e Tormenta -, foi repleto de reviravoltas, repleto de lutas. Então logo imaginei que esse seria ainda mais! Mas não foi. Há lutas pelo poder, mas não tanto quanto o segundo.
O livro começa com Alina sofrendo as consequências da sua última batalha com o Darkling. Ele está governando Ravka das sombras e a salvação só depende da Conjuradora do Sol enfraquecida, e de um rastreador sem forças para lutar. Tudo o que resta para os dois é criar um grande exércitos para salvar Ravka de Darkling e libertar todos os reféns.
"Eu só sei que não há como viver sem dor - não importa quão longa ou curta sua vida for. As pessoas vão desapontar você. Você vai ser magoada e vai causar danos também." (pág. 251)
Nesse livro podemos perceber o amadurecimento dos personagens. O jeito como Alina começa a providenciar o seu exército; a forma como Maly luta para conquistar o amor da sua vida; e os personagens secundários tem um papel mais do que importante nessa estória.
O meio da estória achei um pouco cansativa. Foi bem explicada, mas de certa forma achei que enrolou bastante para esclarecer alguns fatos. Quando todos vão para a última batalha com o Darkling, é onde o livro fica bem interessante. Em alguns momentos me surpreendi com os acontecimentos - Nikolai e Maly são exemplos - e alguns momentos eu ainda me irritada da forma que Alina sentia-se atraída por qualquer pessoa.
"Eles tinham uma vida comum, cheia de coisas comuns. Se é que o amor pode ser chamado de comum." (pág. 342)Tem um enredo bom, mas acho que faltou alguns detalhes: a Leigh trabalhou detalhadamente com alguns personagens e esqueceu-se de outros. Eu gostaria de saber como alguns personagens secundários terminaram, pois, afinal de contas, eles tinham participação importante no livro. Mas de qualquer forma, é uma trilogia boa. Não foi a melhor que eu li, mas valeu a pena me aventurar um pouco nesse mundo fantasioso que a Leigh criou.
Avaliação: ♥ ♥ ♥
Sinceramente, queria que o Maly tivesse morrido mesmo (não vou com a cara dele) e, mesmo gostando bastante desse livro, queria que tivesse acabado de um jeito diferente (q o meu eu shippadora tivesse gostado, mas adorei o livro de qualquer forma.
ResponderExcluirAdorei sua resenha.