Resenha | A rainha vermelha, de Victoria Aveyard

Escritora: Victoria Aveyard

Editora: Seguinte

Páginas: 422

Sinopse: "O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração."

"É cruel dar esperanças quando não há nenhuma. Geraria apenas frustração, ressentimento e raiva: tudo o que torna a vida ainda mais difícil do que já é." (pág. 31)

Mundo dividido em sangue vermelho e sangue prata. São divididos em pessoas humildes e pessoas com poderes. O mundo é divido assim e a capa deixa isso explícito, porém de uma forma linda! Mas tudo muda quando Mare começa a servir o rei.

Mare é uma Vermelha. Vive junto com seus pais e sua irmã Gisa. Seus outros três irmãos estão na guerra e é só questão de tempo para ela atingir a maioridade e também ir. Completamente diferente de sua irmã, Mare rouba para ajudar sua família, já Gisa trabalha com os Prateados para trazer um pequeno dinheiro para a casa.

Kilorn, melhor amigo de Mare, está para ir para a guerra. Ela sofre por ele e sente a necessidade de sempre protegê-lo, pois não há mais ninguém da sua família que faça isso. Ela tem um plano para que ele não seja escolhido para a guerra, mas com o ataque da Guarda Escarlate no reino dos Prateados, tudo irá mudar.

"A vida mudou, não importa o quanto eu deseje que volte ao que era." (pág. 154)

Com uma ordem, Mare começa a trabalhar para o rei e a rainha. Quando ela chega no Palácio, eles estão elegendo a futura esposa do príncipe Cal e Maven e reconhece Cal de algum lugar, ou seria alguém semelhante a ele? São respostas que ela irá descobrir junto com o poder que explode do seu corpo durante a cerimônia de escolha. Como seria possível se ela é uma Vermelha? É a partir dessa descobertas que reviravoltas irão acontecer.

Há muitas reviravoltas, muitas mesmo! Coisas que você jamais espera que aconteça no livro, mas acontece. Pessoas que você jamais esperou que fizesse alguma coisa, é aquela que faz. Eu desconfiava de alguns, mas não esperava que fosse daquela forma. O livro é cheio de surpresas! Surpresas boas e ruins, mas que torna tudo ainda melhor.

"Por mais que queira permanecer ali, parar o tempo e deixar o momento durar para sempre, sei que não é possível." (pág. 249)

A escrita é ótima, o que prende o leitor do começo ao fim! É aquele típico livro que "quanto mais você lê, mais você quer saber", entende? É cheio de aventura e emoção. Tem pouco romance, mas que não fez nenhuma falta na estória. Tudo aconteceu de maneira surpreendente e inesperada deixando o leitor se perguntando: "como?"

Muitos dizem que esse livro é uma mistura de Jogos Vorazes, Divergente e A Seleção. Eu entendo o que querem dizer, pois no começo realmente parece, mas é diferente dos citados acima. Claro que se você gostou de todos ou de algum, com certeza A Rainha Vermelha é uma boa leitura. 

Algumas questões não foram respondidas nesse livro, porém espero que Espada de Vidro traga algumas respostas. Acredito que o livro será ainda mais recheado de aventuras e emoções, e claro, com aquela famosa pitadinha de romance (talvez até um triângulo amoroso - torço para que sim!).

Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥