OS ONZE
Desde o julgamento da ação penal 470, mais conhecida como Mensalão, o Supremo Tribunal Federal viu-se no centro do debate nacional. Seus integrantes se tornaram amplamente conhecidos e, também por isso, passaram a usar a opinião pública como fundamento para seus votos. Nos turbulentos anos de uma das maiores crises políticas e econômicas que o país já viveu, o protagonismo a que foi alçado o tribunal criou um conjunto novo de desafios.
O jornalista Felipe Recondo, especialista na cobertura do STF, acompanha e analisa o cotidiano do Supremo há mais de uma década. Luiz Weber estuda o funcionamento do tribunal e analisa os movimentos e forças políticas que interagem com o STF. Ao longo de anos, os dois realizaram centenas de entrevistas para escrever Onze: O STF, seus bastidores e suas crises. O livro traz histórias que permitem descrever os contornos, causas e consequências dos grandes casos que envolveram o tribunal, incluindo o recente e polêmico inquérito sobre fake news aberto por Dias Toffoli e comandado por Alexandre de Moraes.
Onze é o número de ministros do Supremo, que atuam como “onze ilhas”. A expressão foi cunhada pelo ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence e se consolidou como chave de interpretação para o funcionamento do tribunal, com a proliferação de decisões monocráticas e a sucessão de embates internos. Num momento em que o STF se vê sob o ataque de expoentes do governo federal e de militantes nas redes sociais, entender as dinâmicas da última instância do poder judiciário é mais importante do que nunca.
O jornalista Felipe Recondo, especialista na cobertura do STF, acompanha e analisa o cotidiano do Supremo há mais de uma década. Luiz Weber estuda o funcionamento do tribunal e analisa os movimentos e forças políticas que interagem com o STF. Ao longo de anos, os dois realizaram centenas de entrevistas para escrever Onze: O STF, seus bastidores e suas crises. O livro traz histórias que permitem descrever os contornos, causas e consequências dos grandes casos que envolveram o tribunal, incluindo o recente e polêmico inquérito sobre fake news aberto por Dias Toffoli e comandado por Alexandre de Moraes.
Onze é o número de ministros do Supremo, que atuam como “onze ilhas”. A expressão foi cunhada pelo ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence e se consolidou como chave de interpretação para o funcionamento do tribunal, com a proliferação de decisões monocráticas e a sucessão de embates internos. Num momento em que o STF se vê sob o ataque de expoentes do governo federal e de militantes nas redes sociais, entender as dinâmicas da última instância do poder judiciário é mais importante do que nunca.
DA MINHA JANELA
Quantas coisas incríveis podemos descobrir quando abrimos uma janela e prestamos um pouco de atenção ao mundo que nos cerca?
O narrador deste livro narra cada coisa, pessoa e animal que vê da sua janela em uma favela do Rio de Janeiro. Dela ele vê cores, traços, gestos, objetos e bichos cujas vidas podem ser parecidas ou diferentes da sua, mas com certeza têm algo a ensinar. Com uma narrativa sensível e ilustrações cheias de vida e movimento, Da minha janela é um convite a todos os leitores para olharem para as vidas que nos cercam mas, muitas vezes, passam despercebidas.
O narrador deste livro narra cada coisa, pessoa e animal que vê da sua janela em uma favela do Rio de Janeiro. Dela ele vê cores, traços, gestos, objetos e bichos cujas vidas podem ser parecidas ou diferentes da sua, mas com certeza têm algo a ensinar. Com uma narrativa sensível e ilustrações cheias de vida e movimento, Da minha janela é um convite a todos os leitores para olharem para as vidas que nos cercam mas, muitas vezes, passam despercebidas.
CONECTADAS
Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina.
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.
Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.
Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?
O QUE SERÁ
Único homossexual assumido no Congresso por quase dez anos, Jean Wyllys se destacou por ampliar e promover importantes pautas ligadas aos direitos humanos. Por outro lado, sua postura anticonservadora suscitou ameaças e ataques que tornaram insustentável sua permanência no país.
Neste livro, Jean divide com o leitor um relato comovente e sincero sobre sua trajetória e suas escolhas. Jean Wyllys lutou desde o início. Ainda criança, numa cidadezinha do interior da Bahia, disse à mãe que entraria numa universidade e tiraria toda a família da miséria. Apesar de desacreditado pela família e pelos amigos, em 1995 foi aprovado no curso de jornalismo da Universidade Federal da Bahia, um dos mais disputados do país. Dez anos depois, voltou a surpreender ao vencer a quinta edição do Big Brother, o reality show mais popular da televisão brasileira. Tornou-se uma celebridade, mas em pouco tempo deu uma nova guinada, abraçando a política.
Eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro três vezes consecutivas, Jean Wyllys levou o debate sobre os direitos das minorias e dos homossexuais para uma das principais arenas da política: a Câmara Federal. Na mesma proporção em que cresciam sua popularidade e a visibilidade de seus projetos, campanhas de difamação e ameaças à sua vida e à de seus familiares aumentaram até sua vida se tornar um pesadelo.
Em O que será, Jean Wyllys revê a trajetória do Brasil através de sua própria história e narra o longo caminho percorrido de Alagoinhas até Berlim, cidade que escolheu para morar após desistir do mandato e deixar o país.
Neste livro, Jean divide com o leitor um relato comovente e sincero sobre sua trajetória e suas escolhas. Jean Wyllys lutou desde o início. Ainda criança, numa cidadezinha do interior da Bahia, disse à mãe que entraria numa universidade e tiraria toda a família da miséria. Apesar de desacreditado pela família e pelos amigos, em 1995 foi aprovado no curso de jornalismo da Universidade Federal da Bahia, um dos mais disputados do país. Dez anos depois, voltou a surpreender ao vencer a quinta edição do Big Brother, o reality show mais popular da televisão brasileira. Tornou-se uma celebridade, mas em pouco tempo deu uma nova guinada, abraçando a política.
Eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro três vezes consecutivas, Jean Wyllys levou o debate sobre os direitos das minorias e dos homossexuais para uma das principais arenas da política: a Câmara Federal. Na mesma proporção em que cresciam sua popularidade e a visibilidade de seus projetos, campanhas de difamação e ameaças à sua vida e à de seus familiares aumentaram até sua vida se tornar um pesadelo.
Em O que será, Jean Wyllys revê a trajetória do Brasil através de sua própria história e narra o longo caminho percorrido de Alagoinhas até Berlim, cidade que escolheu para morar após desistir do mandato e deixar o país.
GANHADORES
Em Ganhadores, o historiador João José Reis reconstitui a história dos negros de ganho, ou ganhadores, protagonistas de uma insólita greve que paralisou o transporte na capital baiana durante vários dias em 1857. Esses trabalhadores escravizados, libertos ou livres, todos africanos ou seus descendentes, se organizavam em grupos de trabalho e percorriam a cidade de cima a baixo fazendo todo tipo de serviço, sobretudo o carrego de pessoas e objetos ou a venda de alimentos e outras mercadorias.
Em 1857, porém, a Câmara Municipal baixou uma postura impondo-lhes medidas que combinavam arrocho fiscal e controle policial. Mas os ganhadores, que já viviam dia e noite sob a vigilância e a violência de autoridades, senhores e “cidadãos de bem”, não se deixariam abater. O resultado foi a primeira mobilização grevista no Brasil a paralisar todo um setor vital da economia urbana.
Baseado em ampla investigação em documentos escritos, impressos e iconográficos, Ganhadores é um livro revelador e essencial para se compreender a intrincada rede de relações sociais, econômicas e culturais que estruturava a sociedade baiana do século XIX, ancorada na instituição da escravidão e caracterizada por um sistema de controle baseado numa economia de favores e domínio paternalista. Se o episódio de resistência aqui narrado trata mais especificamente da Bahia do século XIX, ele tem muito a dizer sobre as relações e opressões sociais e raciais no Brasil de hoje.
Em 1857, porém, a Câmara Municipal baixou uma postura impondo-lhes medidas que combinavam arrocho fiscal e controle policial. Mas os ganhadores, que já viviam dia e noite sob a vigilância e a violência de autoridades, senhores e “cidadãos de bem”, não se deixariam abater. O resultado foi a primeira mobilização grevista no Brasil a paralisar todo um setor vital da economia urbana.
Baseado em ampla investigação em documentos escritos, impressos e iconográficos, Ganhadores é um livro revelador e essencial para se compreender a intrincada rede de relações sociais, econômicas e culturais que estruturava a sociedade baiana do século XIX, ancorada na instituição da escravidão e caracterizada por um sistema de controle baseado numa economia de favores e domínio paternalista. Se o episódio de resistência aqui narrado trata mais especificamente da Bahia do século XIX, ele tem muito a dizer sobre as relações e opressões sociais e raciais no Brasil de hoje.
A FÚRIA
Saídas do que Roberto Bolaño chamou de “uma limpa cozinha literária”, suas histórias misturam elegância e excesso, distanciamento e intensidade, calma e horror. Há a influência macabra que a antiga dona de uma casa exerce na nova inquilina (A casa de açúcar, o conto favorito de Julio Cortázar); adivinhos e premonições (A sibila e Magush); amores loucos (A paciente e o médico); a festa de aniversário de uma jovem paralítica (As fotografias); e uma profusão de crianças malignas, como a que incendeia cruelmente uma amiga no conto que dá título ao livro.
Revalorizada com entusiasmo nos últimos anos, a literatura de Silvina Ocampo é singular, complexa, envolvente e nos convida, como poucas, à fantasia e à imaginação.
Eu não conheço outro escritor que capture melhor a magia dos rituais cotidianos, o rosto proibido ou oculto que nossos espelhos não nos mostram. ― Italo Calvino
Irmã de Victoria Ocampo, esposa de Adolfo Bioy Casares, amiga íntima de Jorge Luis Borges, uma das mulheres mais ricas e extravagantes da Argentina, uma das escritoras mais talentosas e singulares da literatura em espanhol: todos estes títulos não explicam Silvina, não a definem, não servem para entender o seu mistério. ― Mariana Enriquez
A fúria é uma das reuniões de contos mais intensas da literatura argentina. A primeira leitura deste livro pode suscitar mal-estares, mudanças de ânimo, deslumbramentos. Certas frases e uma ou outra palavra violenta desencadeiam a perplexidade e a inquietude física. ― Tomás Eloy Martínez
Revalorizada com entusiasmo nos últimos anos, a literatura de Silvina Ocampo é singular, complexa, envolvente e nos convida, como poucas, à fantasia e à imaginação.
Eu não conheço outro escritor que capture melhor a magia dos rituais cotidianos, o rosto proibido ou oculto que nossos espelhos não nos mostram. ― Italo Calvino
Irmã de Victoria Ocampo, esposa de Adolfo Bioy Casares, amiga íntima de Jorge Luis Borges, uma das mulheres mais ricas e extravagantes da Argentina, uma das escritoras mais talentosas e singulares da literatura em espanhol: todos estes títulos não explicam Silvina, não a definem, não servem para entender o seu mistério. ― Mariana Enriquez
A fúria é uma das reuniões de contos mais intensas da literatura argentina. A primeira leitura deste livro pode suscitar mal-estares, mudanças de ânimo, deslumbramentos. Certas frases e uma ou outra palavra violenta desencadeiam a perplexidade e a inquietude física. ― Tomás Eloy Martínez
HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO
Neste poderoso romance autobiográfico, Bruno Vieira Amaral apaga a fronteira entre realidade e ficção e faz da literatura o instrumento para reconstituir um episódio de sua infância: o assassinato de seu primo João Jorge, em 1985, num bairro de uma periferia de Portugal. Ao rememorar o vilarejo em que cresceu, a relação com o pai ausente e o peso de nossa herança familiar, ele destrincha não apenas os acontecimentos relacionados ao crime, mas também os elementos que constituem sua própria história. Um verdadeiro elogio ao poder da linguagem, este livro ultrapassa a investigação factual ao trazer à tona um narrador observador e inquieto, sempre desconfiado das artimanhas da memória.
Oi
ResponderExcluirdesses conectadas e a fúria chamaram minha atenção pela leitura, gostei das sinopse
http://momentocrivelli.blogspot.com
São os que mais curti também :D
Excluiradoro os livros da companhia das letras,mt legal ficar por dentro desses lançamentos
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
A editora tem ótimos lançamentos ;)
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