Amor, heroísmo e esperança durante a Grande Depressão. E é com bastante intensidade que Kristin Hannah descreve todos acontecimentos em Os Quatros Ventos, seu novo lançamento publicado pela Editora Arqueiro.
Após a Grande Guerra, uma nova era de abundância
começa a surgir no horizonte, mas para Elsa Wolcott, considerada velha demais
para se casar numa época em que o matrimônio é a única opção das mulheres, o
futuro para sombrio e incerto. Até que em uma noite ela conhece Rafe Martinelli
e sua vida toma um novo rumo.
Treze anos depois, o mundo está diferente: milhões de
pessoas estão desempregadas devido à Grande Depressão e a à seca que
devasta as Grandes Planícies, dizimando plantações e provocando uma intensa tempestade
de areia. A cada novo dia é uma batalha pela sobrevivência.
"Livros sempre foram o seu refúgio: romances abriam espaço para ela ser ousada, corajosa, bonita, mesmo que só na sua imaginação." (pág. 19)
Em um momento incerto e perigoso, Elsa precisa fazer uma escolha: lutar pela terra que tanto ama ou deixar tudo para trás e partir para o Oeste, rumo ao desconhecido, em busca de uma vida melhor para sua família. Qual seria a melhor decisão neste momento?
Acho que já perdi as contas de quantas vezes falei que Kristin
Hannah é uma autora maravilhosa, né?
E não tem como não elogiar suas obras, afinal, ela sabe escrever perfeitamente
bem e tocar profundamente o coração do leitor. E claro que com Os Quatro
Ventos ela soube deixar a carga emocional ainda mais intensa.
Um outro aspecto que gosto muito em sua escrita, é a forma
como ela aborda assuntos importantes da época, como o caso da Grande
Depressão, e nos faz vivenciar cada momento como se realmente estivéssemos
em 1921. A forma como narra os acontecimentos, mostrando o ponto de vista da personagem
principal, mas também de outros, deixa tudo ainda mais envolvente e marcante.
Do começo ao final do livro, me coloquei no lugar da Elsa.
Senti sua dor, seu sofrimento, a luta para conseguir sobreviver aos tempos
difíceis, mas também vi uma guerreira. Uma personagem extremamente forte,
empoderada e que nunca perdeu a esperança.
"Aparentemente, era impossível deixar de amar algumas pessoas, ou de precisar do amor delas, mesmo quando havia razões para isso." (pág. 80)
Consequentemente, por conta de toda a sua resiliência, me
conectei com a personagem e com a trama. Criei empatia por toda a sua jornada e
em como ela nunca deixou de acreditar que dias melhores estavam por vi. Sua
força é algo inimaginável! Confesso que em seu lugar, não saberia muito bem em
como lidar com toda a situação.
É claro que além da Elsa, personagens secundários também
ganharam vida e a sua importância na história. Amei demais conhecer um pouco
mais sobre eles e a jornada contra esses tempos difíceis não teria sido a mesma
sem eles. Isso é outro ponto que eu amo nas histórias da autora: ela
sabe como desenvolver todos os personagens.
Esse lançamento da Kristin Hannah, sem dúvidas, é
para ler com um lencinho ao lado. É aquela obra que vai causar um aperto no
coração desde o primeiro capítulo, mas vai te fazer enxergar um mundo
diferente, um mundo muito além do que imaginamos. Uma história que mostra a
força do espírito humano para sobreviver à adversidade, vista pelos olhos de
uma mulher cujo sacrifício e coragem representam toda uma geração.
"Ela já sabia que não adiantava fazer falsas promessas; também sabia que não importa quantas vezes se é derrubado, sempre é preciso de levantar." (pág. 233)
*Prova não revisada recebida em parceria com a Editora Arqueiro.
** Lançamento oficial: 15 de março de 2022.
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Título original: The Four Winds
Escritora: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Ano: 2022
Gênero: drama familiar
SINOPSE
Texas, 1921. Passada a Grande Guerra, uma nova era de abundância parece surgir no horizonte. Mas, para Elsa Wolcott, considerada velha demais para se casar numa época em que o matrimônio é a única opção das mulheres, o futuro parece sombrio. Até a noite em que conhece Rafe Martinelli e decide mudar o rumo de sua vida. Com sua reputação em ruínas, ela acaba tendo que se unir a um homem que mal conhece.
Treze anos depois, o mundo é bem diferente: milhões estão desempregados devido à Grande Depressão e à seca que devasta as Grandes Planícies, dizimando plantações e provocando tempestades de areia. Tudo está morrendo na fazenda Martinelli, inclusive o casamento de Elsa e Rafe, e cada novo dia é uma batalha pela sobrevivência.
Nesse momento incerto e perigoso, ela deve fazer uma escolha angustiante: lutar pela terra que tanto ama ou deixar tudo para trás e partir para o Oeste, rumo ao desconhecido, em busca de uma vida melhor para sua família.
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