O livro "o jogo do amor/ódio" foi publicado em 2017 e agora, em 2022, ganhou uma adaptação no Prime Video. E eu, como amei o livro e fã de um bom clichê, vim compartilhar minha experiência com o filme.
Joshua e Lucy trabalham no mesmo escritório, ou melhor, de frente um para o outro e não se suportam. Ela não gosta da forma como ele parece apático, rígido e meticuloso. Ele, por sua vez, não gosta de suas roupas coloridas, sua excentricidade e da sua forma positiva de ver a vida.
E tudo acaba gerando uma guerra ainda maior entre ambos quando surge uma promoção no trabalho. Ambos são capacitados para essa vaga, mas apenas um irá conseguir o emprego dos sonhos.
A gente já consegue imaginar que todo esse "ódio" será transformado em algo a mais, né? Afinal, estamos falando de um dos melhores clichês que podem existir. E toda essa guerra que eles travam no trabalho, é repleta de alfinetadas e até mesmo, com sedução.
Não posso negar que o filme acabou me conquistando, afinal, eu adoro a atuação da Lucy Hale. Acho que ela combinou perfeitamente para o papel da nossa Lucy Hutton. E a forma como tudo foi acontecendo, me lembrou realmente algumas partes do livro - apesar de já ter lido há anos.
Porém, devo dizer que o livro acabou me conquistando mais na época. A forma como tudo acontece no filme é realmente boa, mas na obra, a gente observa que as alfinetadas entre Joshua e Lucy são ainda maiores e tudo demora um pouco mais para acontecer.
Entendo perfeitamente que no filme temos um tempo limite para expressar tudo o que lemos em 400 páginas, por exemplo, mas ainda assim, talvez se tivesse explorado um pouco mais do lado "ódio" dos personagens ao invés de ter colocado o "amor" muito rápido, talvez tivesse me fisgado mais.
Além disso, enquanto estive na Bienal, vi muita gente empolgada em comprar o exemplar simplesmente por ter amado o filme ou simplesmente porque ficou intrigada em saber como seria a história mais "a fundo". E devo dizer que isso me deixa empolgada em diversos níveis porque é uma obra que realmente merece essa chance.
De qualquer forma, devo dizer que vale a pena dar uma chance para essa adaptação. "O jogo do amor/ódio" é um bom filme de comédia romântica. É aquele famoso clichê que conquista o nosso coração e perfeito para passar uma tarde no final de semana, ainda mais acompanhada por um docinho.
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