E se você tivesse que fingir um namoro de mentirinha para ganhar dinheiro extra, mas no meio do percurso, o irmão irritante do seu cliente favorito aparece em seu caminho, dificultando ainda mais a sua jornada?
Aqui, em "amor, teoricamente", vamos conhecer a jornada da personagem Elsie Hannaway que é uma física teórica e que passou anos de sua vida moldando diferentes versões de si mesma. Ela trabalha como professora adjunta, na esperança de conseguir um emprego melhor, e em outros dias, compensa seu salário oferecendo serviços de namorada de mentira por meio de um aplicativo.
Só que nem tudo é tão simples quanto parece. Fingir relacionamentos nunca foi o seu forte, mas existem outras questões em sua vida que ela precisa seguir dessa forma. Porém, o irritante irmão mais velho de seu cliente, Jack Smith, acaba se revelando um importante físico e possível obstáculo para o emprego de seus sonhos.
Ele é aquele cara irritante, mas ela está preparada para enfrentar qualquer situação. O que ela não estava preparada era para aqueles olhares demorados e penetrantes. Será que ela vai conseguir colocar em prática suas mais secretas teorias sobre o amor?
Esse é meu quarto contato com a escrita da Ali Hazelwood e uma coisa que percebo em comum em suas obras é como ela traz personagens femininas no mundo da ciência, lutando pelo seu espaço e sempre sendo durona quando se trata de assuntos do coração.
Isso é um ponto que gosto bastante de acompanhar em sua escrita e aqui, em "amor, teoricamente", gostei de ver como Elsie lidou com todas as situações de sua vida, principalmente em encontrar formas de ganhar dinheiro enquanto luta por aquilo que sempre desejou.
O que mais gosto nesses clichês é que os dois personagens não se gostam, mas tem seus caminhos cruzados de uma maneira inesperada, e são obrigados a conviverem. Isso faz com que meu "eu leitora" fique extremamente feliz e acredito que a autora soube como trabalhar muito bem todas essas questões.
Jack é aquele personagem que achei muito bem construído. Acabei me apegando muito a sua personalidade. Apesar de parecer irritante para ela, Jack tem um coração bom e faz o possível para cuidar das pessoas que ele ama. Ele se preocupa com seu irmão e todo esse cuidado fica ainda mais perceptível ao longo dos capítulos.
Conforme Jack e Elsie vão convivendo mais, é quando a história vai ficando ainda mais envolvente e cativante. A autora soube como explorar perfeitamente todas as questões do passado de cada personagem e como eles se encontram hoje, fazendo com que toda a química e faíscas existentes entre eles ficasse ainda mais cativante.
Por falar em cativante... o capítulo 19 tem várias cenas hots. Já percebi nas outras obras da autora que ela gosta de explorar essas questões também e gosto da forma como ela trabalha essas questões dos personagens. Acho que isso é a pitadinha para deixar a história ainda mais atraente.
Além do romance, Ali também mostrou uma personagem que estava se reencontrando e descobrindo sua verdadeira essência. Como ela passou muito tempo moldando quem ela queria ser, acabou se perdendo no caminho. Mas aos poucos, ela se redescobriu e viu o quanto ser ela mesma era o mais importante e isso fazia com que ela fosse única.
E isso é algo que gosto muito em livros, sabe? Como as personagens descobrem muito sobre elas mesmas, sobre o amor, sobre a verdadeira importância da nossa jornada durante a vida. Que tudo isso não é um caminho simples, mas é algo que vale a pena.
Então posso dizer que "amor, teoricamente" é aquele livro que conquista logo na primeira página, faz com que o leitor fique envolvido em cada novo capítulo e proporciona sorrisos bobos e quentinho no coração.
Você pode gostar também:
- Resenha de "a hipótese do amor";
- Resenha de "a razão do amor";
- Resenha de "odeio te amar".
Escritora: Ali Hazelwood
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2023
Gênero: romance contemporâneo / chick-lit
Classificação: +18
SINOPSE
Elsie Hannaway é uma física teórica que passou anos de sua vida moldando diferentes versões de si mesma. Em alguns dias, ela trabalha como professora adjunta, na esperança de conseguir um emprego melhor. Em outros, compensa seu ridículo salário oferecendo serviços de namorada de mentira, aproveitando sua habilidade de se adaptar exatamente ao que os outros querem dela.
Apesar das dificuldades, ela consegue equilibrar bem seu cuidadoso “Elsie-verso”... até que ele começa a desabar. E o culpado é Jack Smith, o irritante e atraente irmão mais velho de seu cliente favorito, que acaba se revelando um importante físico experimental e um possível obstáculo para o emprego dos sonhos de Elsie.
Ela está pronta para uma guerra declarada de sabotagens acadêmicas, mas não está nem um pouco preparada para aqueles olhares demorados e penetrantes. E logo ela percebe que não precisa fingir ser outra pessoa quando está com Jack.
Será que ser atraída pela órbita de um cientista vai enfim fazê-la colocar em prática suas mais secretas teorias sobre o amor?
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