França, 1789. Após Bela ter quebrado a maldição da Fera e ele ter retornado à sua forma humana, agora ela precisa lidar com as chamas da mudança que estão se alastrando em um prenúncio à Revolução Francesa.
Nessa releitura de um clássico da Disney, acompanhamos Bela em uma jornada um pouco diferente. Após ter quebrado a maldição que assombrou a Fera e todos do castelo por anos, Bela agora precisa lidar com uma nova questão que determinará muitas coisas em sua vida e, principalmente, de todos os moradores de Aveyon.
Quando ela se depara com um espelho mágico que contém um aviso terrível, tudo que Bela deseja é simplesmente ignorar aquela voz misteriosa, porém, como fazer isso quando facções revolucionárias já podem estar à espreita no próprio palácio?
Então, para não colocar em perigo tudo o que ela mais ama, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força e a magia que liga a tantas governantes que vieram antes dela e se tornar a rainha destinada a ser.
"A Bela e a Fera" é um dos meus clássicos favoritos de todos os tempos e quando soube desse lançamento, fiquei completamente intrigada em dar uma chance, afinal, a gente sempre quer saber o que acontece além do "felizes para sempre", né?
Comecei a leitura bem envolvida com a jornada da Bela em descobrir mais sobre si mesma. Em certo momento percebemos que ela libertou a Fera, mas o que mais? O que mais ela pode fazer? Ela percebe que muitas mudanças precisam acontecer em Aveyon, ao reino. Mas como fazer tudo isso?
É quando a Fera se torna o rei de Aveyon e ela percebe que existe uma grande responsabilidade e não somente para ele. Desse momento em diante, com a descoberta do espelho mágico que a deixou intrigada e todos os acontecimentos em sua volta, é quando Bela precisa tomar algumas decisões importantes.
E gostei de acompanhar essa trajetória ao longo dos capítulos. Com toda a sua delicadeza e elegância, Bela soube como mostrar a sua voz. Ela soube como conduzir um reino inteiro com toda a sua sabedoria e fazer o possível pelo seu povo. Soube como mostrar à rainha que ela estava determinada a ser.
Então, nessa releitura, conhecemos além daquela história fofa e apaixonante, afinal, aqui temos uma Revolução Francesa prestes a acontecer, onde envolve muita questão política, social e alguns outros pontos. Isso foi o que mais me deixou envolvida com a história.
Apesar de ter gostado da trama e o seu desenvolvimento, a escrita da Emma Theriault não me fisgou completamente, pois, em alguns momentos, senti que existia uma personagem bem juvenil. Claro que Bela estava despreparada para tudo que iria enfrentar em sua jornada, porém, a linguagem usada me deixou um pouco desconectada com o resto, principalmente por outras questões importantes apresentadas ao longo dos capítulos.
Mas, exceto isso, "a revolução da rosa" foi uma leitura que me intrigou em diversos momentos. Uma história onde percebemos a evolução da personagem, em como ela soube escolher o melhor caminho para cuidar das pessoas que ela amava e de todo o reino e em como, muitas vezes, precisamos estar atentos às pequenas coisas em nossa volta. Basta apenas uma simples fagulha para mudar tudo.
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Título original: Rebel RoseEscritora: Emma Theriault
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 336
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +14
SINOPSE
França, 1789. Bela quebrou a maldição da feiticeira, devolvendo à Fera sua forma humana e enchendo o castelo de vida outra vez. Em Paris, porém, as chamas da mudança se alastram em um prenúncio à Revolução Francesa, e é apenas uma questão de tempo até que a rebelião chegue ao principado de Aveyon.
Quando Bela se depara com um espelho mágico imbuído de um aviso terrível, tudo o que deseja é ignorar a voz misteriosa que a impele a aceitar uma coroa que nunca quis. Mas facções de revolucionários violentos já podem estar à espreita dentro do próprio palácio, e ficar de braços cruzados pode pôr em perigo tudo o que ela mais ama. Com o destino de seu país, seu amor e sua vida em jogo, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força – e a magia que a liga a tantas governantes que vieram antes dela – para se tornar a rainha que está destinada a ser.
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