Já imaginou como uma simples frase pode mudar completamente o rumo de sua história?
Mulheres também podem ser heroínas. Foi essa frase que Frankie ouviu e sentiu toda a determinação possível para ir para a Guerra do Vietnã, lutar pelo seu país e se descobrir nesse processo.
Ela era uma jovem enfermeira, criada em Coronado Island e superprotegida pelos seus pais conservadores. Ela sempre foi uma garota certinha, se orgulhava de sempre agir corretamente, mas agora, era 1966 e as coisas estavam mudando; o mundo estava mudando.
Quando seu irmão vai servir no Vietnã, Frankie percebe que ela começa a imaginar um futuro diferente para si mesma e age por impulso, se juntando ao Corpo de Enfermagem do Exército. Apesar de ser totalmente inexperiente, ela quer ficar ao lado do seu irmão e quer fazer o possível para ajudar outras pessoas nesse momento tão difícil.
Só que estar na Guerra é completamente desesperador. Vai muito além do que ela imaginava! Logo, Frankie se sente sobrecarregada pelo caos e pela destruição, mas, ainda assim, tenta se manter em pé e fazer o possível por todos aqueles feridos e também dar o apoio necessário para outras enfermeiras.
Mas será que todo o período que ela enfrentou na Guerra será suficiente para determinar a sua nova jornada? O quanto isso afetou e mudou a sua vida? Será que ela conseguirá enfrentar novos traumas diante de um país totalmente dividido?
Começo essa resenha dizendo que Kristin Hannah é completamente maravilhosa em tudo que ela escreve! Ela sabe como escrever obras que conquistam imensamente o coração, nos faz se sentir parte de todo o enredo e vive diversas emoções ao longo das páginas. E com “as heroínas” não foi diferente.
Já comecei a leitura dessa obra esperando um grande impacto ao longo da trama e foi exatamente dessa forma que a obra seguiu do começo ao fim porque como não sentir tantas emoções, aperto no peito e até mesmo ficar sem fôlego e lágrimas nos olhos com tantos relatos ao longo de um período de Guerra?
Frankie é uma personagem extremamente corajosa e está pronta para lidar com toda essa destruição do mundo. Apesar de ela não ter experiência suficiente como enfermeira, principalmente em um cenário de guerra, ainda assim, é possível perceber o quanto ela se adapta ao ambiente, fazendo o possível por todas as vidas.
Fiquei completamente comovida com tudo apresentado ao longo dos capítulos, por toda sua determinação e coragem. Uma personagem que ouviu que “mulheres também podem ser heroínas” e fez jus a isso. Mostrou a importância de voluntários durante a Guerra e que, sem ela e outras enfermeiras, quantas pessoas teriam sobrevivido para contar as suas histórias?
Mas, apesar de todo o seu ato de heroísmo, ainda existem muitas questões que ela enfrentou ao longo de sua vida, principalmente após voltar da Guerra. Como as pessoas podem ser cruéis e negar ajuda para alguém que serviu o país? Como as pessoas podem não acreditar que ela esteve nesses momentos difíceis, ajudando diversos civis? É difícil de engolir e aceitar essas coisas, mas essa é a realidade na qual vivemos.
Além desse contexto histórico, Kristin Hannah também trouxe em sua trama outras questões importantes, onde meu coração também ficou em frangalhos pela personagem. Tudo que aconteceu na jornada da Frankie não foi fácil. Foi uma jornada difícil, cheia de lutas e superações, mas que ela soube como contornar tudo, encontrar a sua voz no meio de todo o caos e fez o possível para sobreviver com todas as consequências de suas escolhas.
“As heroínas” é um livro extremamente intenso, doloroso e marcante. É uma obra que mostra a jornada de uma mulher durante a Guerra do Vietnã, todos os conflitos internos e externos enfrentados, mas também a luta por acreditar em seu país, por acreditar em si.
É um livro que tenho certeza de que vai te marcar logo na primeira página, vai te envolver de uma maneira única, mas que também deixará seu coração em diversos pedacinhos porque é exatamente esse o poder da autora com suas obras.
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Título original: The womenEscritora: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Páginas: 416
Ano: 2024
Gênero: romance histórico
Classificação: +18
SINOPSE
Criada na idílica Coronado Island e superprotegida pelos pais conservadores, ela sempre se orgulhou de fazer a coisa certa e de ser uma boa garota. Mas o ano é 1966 e o mundo está mudando. De repente, Frankie começa a imaginar um futuro diferente para si mesma.
Quando seu irmão vai servir no Vietnã, ela age por impulso e resolve se juntar ao Corpo de Enfermagem do Exército. Tão inexperiente quanto os soldados, Frankie logo se sente sobrecarregada pelo caos e pela destruição, mas consegue encontrar apoio em outras enfermeiras.
Ao voltar para casa, ela precisará enfrentar novos traumas diante de um país dividido politicamente que não dá o devido valor aos serviços prestados no Vietnã.