Resenha | Uma alma pela metade, de Olivia Atwater

 Dora tinha certeza de que não conseguiria amar mais ninguém após ter tido metade de sua alma levada por um feérico.

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Theodora foi amaldiçoada por um feérico na sua infância e desde que metade de sua alma foi levada, ela não sente mais nada, nem mesmo alegria, amor ou qualquer outro sentimento.

Devido a esse acontecimento, ela sente que nunca será capaz de amar ninguém. Mas quando a prima de Dora a convida para ser sua acompanhante na próxima temporada em Londres, um certo fio de esperança começa a surgir e não somente a ela, mas também em sua tia.

O único desejo de Dora é conseguir se comportar como uma dama perfeita, algo que a sociedade espera. Porém, quando Elias, o grosseiro e mago da corte inglesa, conhecido como lorde Feiticeiro, aparece em seu caminho, ela sente alguma coisa que não consegue explicar. Como seria possível com sua alma pela metade?

Quando lorde Feiticeiro descobre sobre a situação em que Dora se encontra, ele promete ajudá-la. O problema é que ele é odiado por quase toda a sociedade por conta do seu jeito e, se a reputação dela sobreviver à maldição e à conexão com esse homem, com certeza ela poderá se sentir normal no mundo de novo.

O problema é que desvendar o mundo dos feéricos não é algo simples. Exige magias das quais eles desconhecem e muitos mistérios envolvidos entre feéricos e humanos.

Comecei a leitura de "uma alma pela metade" de maneira despretensiosa e posso dizer que ela acabou me surpreendendo muito!

Aqui, temos um livro com magia, mas também com um cenário de época, que me deixou completamente encantada pela forma como a Olivia Atwater trabalhou todos os elementos.

Dora é uma personagem que aprendeu a lidar com a sua alma pela metade. Ela entendeu que era impossível sentir novamente alguma coisa por alguém e encontrar o feérico que lhe causou isso estava fora de cogitação.

Ir para o baile para encontrar um marido, conforme desejo de sua tia, era algo que ela sabia que seria impossível. Como ela poderia amar alguém sem a metade de sua alma? Como alguém poderia se apaixonar por alguém como ela?

Quando lorde Feiticeiro surge na trama, tudo ficou ainda mais cativante. Ele, por ser aquele cara grosseiro e cheio de si, não imaginava que encontraria alguém como Dora, que tem a língua bem afiada e não tem medo de expor o que realmente pensa. E com essas pequenas alfinetadas que foram surgindo entre eles, toda a leitura ficou ainda mais envolvente e divertida.

Em poucas páginas, a autora conseguiu explorar muito bem as questões que estavam na vida da Dora, assim como trouxe alguns elementos do passado de Elias, fazendo com que eu ficasse ainda mais envolvida com a trajetória e com todos os acontecimentos retratados.

E nos capítulos finais, quando Elias está tentando ajudar Dora com essas questões, a leitura ficou ainda mais envolvente! Tantas coisas acontecem que não dá vontade de parar de ler. São acontecimentos marcantes, que explicam muitas coisas e que deixam aquele gostinho de "quero mais" para o próximo livro.

Então, se você gosta de livros com magia, em um cenário de época, com pitadinha de romance e personagens que não se gostam, mas vão acabar criando um vínculo muito grande, tenho certeza de que "uma alma pela metade" vai te conquistar bastante, assim como foi comigo.

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Título original: Half a soul
Escritora: Olivia Atwater
Editora: Galera
Páginas: 252
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto / romantasia
Classificação: 13+

SINOPSE
Ainda na infância, Theodora Ettings foi amaldiçoada por um feérico a nunca mais sentir medo ou constrangimento. Por causa disso, ela está sempre na expectativa de, a qualquer momento, se envolver em um grande escândalo.

Quando a prima de Dora a convida para ser sua acompanhante na próxima temporada em Londres a fim de encontrar o casamento ideal, o único desejo de Dora é conseguir se comportar como uma dama perfeita segundo a sociedade: contida e discreta. Porém, seu objetivo é ameaçado quando ela conhece Elias Wilder, o grosseiro e estranho mago da corte inglesa, mais conhecido como lorde Feiticeiro. Assim que ele descobre a situação de Dora e promete ajudá-la, ela se vê mergulhada nas perigosas artimanhas e mistérios tanto dos feéricos quanto dos humanos.

Se a reputação de Dora sobreviver à maldição e à conexão com o homem mais detestado da alta sociedade, ela poderá se sentir normal no mundo. No entanto, quanto mais tempo Dora passa com Elias, mais ela começa a suspeitar que é possível se apaixonar, mesmo com uma alma pela metade. 

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Resenha | Noite de cavaleiros, de Alexene Farol Follmuth

 Se você gosta de comédias românticas, com personagens jovens e geeks, tenho certeza que vai adorar conhecer "noite de cavaleiros".

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Nessa história vamos conhecer Viola, uma personagem que vive em seu próprio mundo. Ela é superinteligente e adora jogar RPG, mas, infelizmente, ela tem que se passar por um personagem masculino para que os caras não fiquem dando em cima dela o tempo todo e não sofra nenhum hater.

Por outro lado, conhecemos Jack, um personagem que pode ser considerado uma pedra no sapato de Viola por não parecer tão interessado assim em organizar as coisas do colégio e tudo mais, mas que está passando por um momento difícil: ele teve que dar uma pausa no futebol americano e, consequentemente, nas futuras bolsas de estudos para universidades por conta de uma lesão no joelho.

Para se distrair desse hobby interrompido, Jack começa a jogar Noite de Cavaleiros. Inicialmente, ele achava que era apenas algo tranquilo, mas, aos poucos, percebeu que o jogo tem várias camadas e muitas coisas podem acontecer.

Então, é quando ele faz uma dupla no jogo com Cesário, o alter ego da Viola, e uma amizade começa a surgir entre eles. Apesar dele não se darem bem na vida real, no mundo on-line eles são ótimos! O problema é que Jack não sabe que Viola está por trás disso e as noites em claro de jogos vão se transformando em discussões sobre a vida e amor.

"Noite de cavaleiros" é aquele livro jovem adulto que conquista bastante por ter essa pegada de dois personagens no mundo dos jogos, se odiando no mundo off e sendo super amigos no mundo on, mas que acabam se descobrindo ao longo de suas jornadas.

Confesso que demorei um pouquinho para me apegar à trama. No começo, Viola parecia aquela personagem chata, sabe? Era como se tudo tivesse que ser como ela imaginou, que todos aceitassem suas sugestões... ela não escutava o que as pessoas tinham a dizer e isso fazia com que ela se fechasse para o mundo e para as pessoas que tentassem se aproximar.

Só que ao longo dos capítulos, a autora foi trazendo uma personagem mais madura; uma personagem que foi aprendendo com seus erros, que começou a enxergar um pouco além do seu próprio mundo e começou a se abrir mais com as pessoas, deixando com que elas se aproximassem.

E foi a partir desse momento que a leitura ficou bem envolvente para mim.

Intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, Alexene Farol Follmuth conseguiu trabalhar muito bem cada um deles, mostrando suas jornadas no mundo offline, onde Viola tentava entender tudo que estava acontecendo em sua vida e Jack tentava buscar maneiras de conseguir ficar longe do esporte.

Dois personagens bem diferentes, mas que acabaram percebendo muito ao longo do caminho, principalmente enquanto jogavam. O jogo foi um ponto super importante na narrativa, afinal, foi pela conexão que criaram nesse mundo online que ambos amadurecem e aprenderam muito.

O que mais gostei é que mesmo Viola mudando algumas de suas atitudes, a sua personalidade permaneceu. Uma personagem cheia de opiniões fortes, mas entendeu que, muitas vezes, precisamos ouvir mais as pessoas e deixar um pouco do que pensamos de lado.

E desde o começo, Jack foi um personagem que me conquistou. Suas atitudes sempre coletiva, pensando nas pessoas ao seu redor, tentando entender mais sobre seus sentimentos e de outras pessoas também e, sem dúvidas, foi extremamente fofo.

Ah! E mesmo sendo uma comédia romântica com jogo, a autora trabalhou tão bem essas questões que me deixou imersa no mundo RPG. Mesmo conhecendo muito pouco sobre o assunto, ela trabalhou com riqueza de detalhes e isso foi essencial para que a leitura fluísse ainda melhor.

Então, mesmo que eu tenha demorado para me apegar nessa trama, ainda assim, a leitura de "noite de cavaleiros" foi boa. Uma obra que me deixou com um sorrisinho bobo em alguns momentos e deixou o coração quentinho no final.

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Título original: Twelfth knight
Escritora: Alexene Farol Follmuth
Editora: Alt
Páginas: 408
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: 13+

SINOPSE
Viola Reyes já tinha ficado irritada o suficiente quando a campanha de RPG que criou foi rejeitada pelo seu grupo de jogos. Para piorar, sua melhor amiga ainda fez o favor de criticar sua personalidade, sugerindo que ela tente ser mais “gostável”. Mas não para por aí, a verdadeira pedra no sapato de Viola é Jack Orsino, que, além de ser o prodígio do futebol americano, também é o presidente estudantil mais indiferente do planeta ― o que dificulta bastante o trabalho dela como vice-presidente.

A válvula de escape de Vi é o jogo de MMORPG Noite de Cavaleiros, em que ela criou um alter ego masculino para se divertir em paz, sem sofrer nenhum ataque de haters. Afinal, ambientes virtuais não são exatamente gentis com garotas competentes como ela.

Mas quando uma lesão afasta Jack do esporte e o leva ao mundo de Noite de Cavaleiros, Vi se surpreende ao descobrir que seus alter egos no jogo ― Cesário e Duque Orsino ― se dão muito bem. E quando as noites em claro de jogos se transformam em discussões sobre a vida e o amor, Vi e Jack descobrem que são mais do que os parceiros em um jogo on-line. No entanto, Vi mantém sua identidade em segredo, enquanto Jack pode estar se apaixonando por ela na vida real...

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Resenha | Encontros em Nova York, de Anne-Sophie Jouhanneau

 Já imaginou viver uma noite mágica em Paris com alguém que você acabou de conhecer e aquele sentimento tomar conta de você e ter que esperar um ano para reencontrar essa pessoa?

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Margot não consegue parar de pensar em Zach, um garoto norte-americano que estava em Paris e eles compartilharam uma noite mágica. No mesmo instante, borboletas começaram a surgir e eles se apaixonaram perdidamente. Para encerrar uma noite tão perfeita, um beijo e a promessa de que, se o universo quisesse, eles ficariam juntos daqui a um ano.

Após se formar no colégio, Margot se muda para Nova York e está pronta para encarar a sua nova vida agitada nessa cidade e também para reencontrar Zach. Um ano atrás, quando se despediram, marcaram um horário e ponto de encontro. Não trocaram telefones e nada porque se o destino quisesse, eles ficariam juntos.

Só que tudo muda na vida de Margot, pois ao chegar na cidade, além de ter que organizar o casamento de seu pai, ela arruma um emprego em um dos melhores restaurantes. A partir daí, ela vai começar a compartilhar muitos sentimentos e reflexões com Ben, um colega de trabalho, e é quando ela vai começar a questionar sobre os planos do universo.

Sabe aquela leitura leve, divertida e que te proporciona uma experiência maravilhosa? Essa sensação que "encontros em Nova York" me proporcionou.

Inicialmente, temos uma personagem que estava pronta para viver seu sonho de ir para Nova York e ter uma carreira incrível. Conhecer Zach, um norte-americano em Paris e viverem uma noite mágica, era como se tudo que ela estivesse almejando para a sua vida estivesse a um passo de acontecer.

Quando Margot se muda de país e tudo começa a acontecer em sua vida, a história foi ficando mais envolvente, pois em cada capítulo, era perceptível a perseverança da personagem em não desistir daquele que ela acreditava ser sua alma gêmea, mas nesse processo, ela acabou percebendo muitas coisas.

Margot é uma personagem que queria começar uma grande carreira em Nova York. Aos poucos, ela foi tentando mostrar seu potencial no restaurante que arrumou o emprego, mas também conhecendo mais sobre as pessoas que trabalhavam com ela, principalmente Ben.

Ah, o Ben... apesar dos capítulos serem todos narrados na perspectiva de Margot, ainda assim, Anne-Sophie Jouhanneau conseguiu transmitir muito bem todos os sentimentos que estavam surgindo entre os personagens e o jeito fofo que Ben lidava com todas as questões da Margot.

Ao longo da trama, a personagem foi amadurecendo e percebendo que ela estava presa em um acontecimento de algumas horas. Era como se tudo que ela vivenciou um ano antes tivesse determinado toda sua jornada e tudo aconteceria do jeito que ela imaginava, mas a vida não é assim. A vida muda constantemente e nos surpreende quando menos esperamos.

E isso foi o que mais gostei da leitura, sabe? Ver a personagem "abrindo os olhos" para as possibilidades que estavam bem ali na sua frente, vivendo tudo que tinha desejado por tanto tempo e se reencontrando nesse caminho. Mesmo que tudo tenha sido diferente, ainda assim, sua jornada foi construída da melhor maneira.

Mas não posso negar que em alguns momentos fiquei um pouquinho irritada com algumas decisões da personagem. Ela estava vivendo tanto o seu próprio mundo, vivendo tudo que ela acredita ser certo, que acabou deixando de lado muitas coisas e até magoando pessoas em seu caminho. Mas, por outro lado, entendo algumas de suas atitudes, afinal, quem nunca demorou para enxergar aquilo que não queríamos acreditar?

Então, "encontros em Nova York" é um livro jovem adulto, que mostra os sentimentos do primeiro amor, amadurecimento e a incerteza do destino. Um livro que conquista muito por vários momentos fofos e o final deixa o coração quentinho.

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Título original: French kissing in New York
Escritora: Anne-Sophie Jouhanneau
Editora: Alt
Páginas: 288
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +13

SINOPSE
Margot não consegue parar de pensar em Zach, o garoto norte-americano sonhador que ela conheceu em uma noite mágica em Paris. Em um instante, eles se apaixonaram perdidamente e terminaram a noite com um beijo e uma promessa: se o universo quisesse que eles ficassem juntos, o destino encontraria uma maneira.

Um ano mais tarde, após se formar no colégio, Margot acaba de chegar em Nova York e está pronta para arregaçar as mangas e entrar de vez no movimentado cenário de restaurantes nova-iorquinos, comemorar o casamento de seu pai... e reencontrar Zach. Mas muitas coisas podem acontecer em um ano, e as promessas feitas à sombra da Torre Eiffel parecem diferentes sob o brilho neon da Times Square.

Entre encontros e desencontros, Margot conta com a ajuda de Ben, um dos gentis funcionários do restaurante em que começa a trabalhar, para encontrar o garoto que roubou seu coração um ano atrás. Ela está convencida de que encontrou sua alma gêmea naquela noite em Paris... mas e se o universo tiver um plano diferente? Afinal, tudo é possível em Nova York, especialmente o amor.

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Resenha | Promessas cruéis (Divinos Rivais #2), de Rebecca Ross

 Depois de tantos acontecimentos marcantes em Divinos Rivais, li finalmente a conclusão dessa duologia que me deixou completamente apaixonada!

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RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — PODE CONTER SPOILER!

Muitas coisas acontecem em Divinos Rivais que me deixou completamente imersa na leitura, sem vontade de largar a obra e o final trouxe aquela "necessidade" de continuação e foi assim que comecei a leitura de Promessas Cruéis.

Duas semanas já se passaram desde que Iris voltou para a casa, porém, a guerra está longe de acabar e a cidade de Oath permanece em estado de completa descrença e ignorância.

Mesmo sabendo do perigo que é estar na linha de frente como correspondente de guerra para reportar os movimentos de Dacre, ela quer voltar. Ela quer que todos estejam preparados para o que pode acontecer, mas existe um motivo a mais também.

Roman está desaparecido. Ele acordou no reino de Dacre sem se lembrar do passado e até mesmo quem ele é. Mesmo confuso, ele precisa escrever artigos. Só que quando uma carta misteriosa aparece em seu guarda-roupa, ele vai começar a entender muitas coisas e até mesmo se deve ficar ao lado de Dacre ou trair o deus que o curou.

Já comecei a obra precisando de respostas. Precisando entender como tudo seguiria a partir daquele momento em diante na vida dos personagens, a forma como a Rebecca Ross apresentou todos os elementos me deixou ainda mais envolvida e apaixonada por essa trama.

E a cada final de capítulo, a autora deixava um certo mistério no ar, despertando a curiosidade em descobrir mais, em buscar por mais e me fazendo devorar esse livro em busca de respostas.

Cada capítulo traz um misto de emoções, nos fazendo questionar sobre as ações dos personagens, segurando a respiração por conta de alguns acontecimentos e torcendo muito para que tudo acabasse bem.

Acho que a autora soube desenvolver muito bem todo o contexto apresentado, deixando a leitura envolvente, cativante, repleta de reviravoltas, momentos marcantes e com cartas que aqueceram imensamente o coração, afinal, Roman e Iris têm um dom incrível em trocar palavras.

Então, se você gosta de tramas com romance sem hot, cenário de guerra, troca de cartas e pitadinha de magia, Divinos Rivais e Promessas Cruéis são obras perfeitas!

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Título original: Ruthless Vows
Escritora: Rebecca Ross
Editora: Alt
Páginas: 552
Ano: 2024
Gênero: romantasia / jovem adulto
Classificação: 13+

SINOPSE
Duas semanas se passaram desde que Iris Winnow voltou para casa com o coração partido, mas a guerra está longe do fim e a cidade de Oath permanece em estado de completa descrença e ignorância.

Apesar do perigo, Iris não hesita em voltar à linha de frente como correspondente de guerra para reportar os movimentos de Dacre. Afinal, é apenas uma questão de tempo até que a batalha chegue a outra cidade despreparada e prestes a ruir.

Até então desaparecido, Roman Kitt acordou no reino de Dacre sem se lembrar de nada do seu passado e, mesmo confuso, começa a escrever artigos em favor do deus. Mas quando uma carta misteriosa aparece em seu guarda-roupa, Roman terá que escolher, de uma vez por todas, entre ficar ao lado de Dacre ou trair o deus que o curou. 

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Resenha | E foi assim que tudo mudou, de Thais Bergmann

Recomeços nunca são fáceis, ainda mais quando você vai para um novo estado, uma nova escola e tem um segredo que te assombra todos os dias.

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Nessa história, nós conhecemos Catarina, que não esperava ter a sua vida virada de cabeça para baixo e fosse obrigada a recomeçar.

Tudo mudou em sua vida quando ela enviou uma foto para seu ex-namorado e ele acabou expondo essa foto para todo o colégio. Todo mundo agora só passa por ela com olhares matadores e sussurros que a deixa completamente desconfortável. Claro que isso não mudou somente a sua vida, afinal, a mudança de cidade afetaria também seus pais.

Quando chegam nessa nova cidade, Nina está completamente apreensiva das pessoas descobrirem sobre essa foto, mas ela encontra Larissa, Joana e Vinícius, pessoas que trazem uma nova esperança em sua vida e parece que tudo está como era antes do ocorrido. Só que as coisas mudam novamente em sua vida quando algo similar acontece com sua nova amiga e ela decide fazer algo a respeito.

"E foi assim que tudo mudou" é um livro jovem adulto, onde acompanhamos a jornada de uma personagem tentando se livrar de um acontecimento do colégio que afetou completamente sua vida e buscando maneiras de confiar novamente nas pessoas ao seu redor e até mesmo em si.

E eu gostei da forma como a Thais Bergmann trouxe todos esses acontecimentos, pois é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. O livro acaba servindo de alerta para os adolescentes e esse mundo das redes sociais onde você envia uma única foto e a mesma pode parar em qualquer página.

No começo estava me identificando com os dilemas que a Nina estava enfrentando, afinal, senti empatia pela personagem. Mas depois que ela tenta resolver os problemas da sua amiga por conta própria, foi onde acabei me desconectando da trama.

Entendo o ponto de vista da personagem em tomar as dores de sua amiga porque ela sabe como é ser o centro das atenções, mas como isso foi feito, não me agradou tanto. Como resolver um problema, causando outros problemas? Claro que as pessoas que cometem tais atos precisam ser punidas, mas até que ponto é necessário pagar na mesma moeda?

Mas a mensagem mais importante do livro é que, mesmo com os erros que cometemos, é preciso aprender com eles. E que mesmo que esses erros nos persiga por tanto tempo, é importante buscar maneiras de recomeçar e não deixar que o medo fale mais alto.

Para quem busca uma história leve, com personagens adolescentes, enfrentando os desafios do colégio e trata de assuntos delicados como bullying, acredito que vai gostar de "e foi assim que tudo mudou".

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Título original: E foi assim que tudo mudou
Escritora: Thais Bergmann
Editora: Astral Cultural
Páginas: 240
Ano: 2023
Gênero: jovem adulto
Classificação: 15+

SINOPSE
Catarina não esperava ver sua vida virar de cabeça para baixo, e tudo o que ela mais quer é recomeçar. Recomeçar longe dos olhares e sussurros, dosamigos que lhe viraram as costas e principalmente do seu ex-namorado, o responsável por vazar uma foto que deveria permanecer entre os dois.

Quando seus pais decidem que o melhor é se mudar para uma nova cidade, Nina encontra em Larissa, Joana e Vinícius a esperança de que tudo volte a ser como antes. Mas, ao ver a situação se repetir com sua nova amiga, Catarina decide fazer algo a respeito… Por conta própria.

Agora ela vai precisar lidar com a confusão que criou, enquanto tenta não prejudicar seus novos amigos e nem perder tudo o que conseguiu reconstruir com a ameaça de ver seu passado exposto.

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Resenha | Antes de dezembro (meses ao seu lado #1), de Joana Marcús

 Ingressar na faculdade é como virar uma chavinha em nossa vida, né? Exatamente isso que vai acontecer com Jenna, nossa personagem principal.

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Resenha | A magia que nos pertence, de Fernanda Nia

 Já imaginou ter que enfrentar um algoritmo de redes sociais, que ganhou vida por magia, e está prestes a destruir muitas coisas?

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Resenha | Apostando no amor, de Lynn Painter

 

Quando Bailey e Charlie se esbarram no aeroporto, eles se detestam imediatamente. Só que o destino vai mostrar que eles têm muito mais em comum do que imaginam.

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Ao se mudar para Nebraska após o divórcio dos pais, Bailey conhece Charlie no aeroporto. Ele é lindo, não dá para negar, mas também é muito implicante e não para de puxar assunto. Para piorar toda a situação, eles sentam juntos no mesmo voo e ela sabe que não vai ter paz para ler seu livro durante as próximas horas.

Quando chegam ao destino, cada um segue seu caminho e eles sabem que nunca mais vão se encontrar. Só que a vida é uma caixinha de surpresas, né? Então, dois anos depois, Bailey vê Charlie no cinema e ele continua o completo oposto dela, uma garota certinha, que gosta de agradar às pessoas e planejar cada detalhe de sua vida.

Esse reencontro não mudou em nada suas vidas, mas o de um ano depois, quando eles acabam trabalhando juntos, é que toda a trama vai começar a desenrolar e Bailey vai perceber que algo mudou: Charlie parece menos cético e mais bonito.

E no meio de tantos acontecimentos e diferenças, Charlie não acredita em amizade entre homem e mulher, mas Bailey quer provar que ele está errado com relação a isso. Então, para irritar o novo namorado de sua mãe, eles vão embarcar em uma aposta que pode colocar tudo a perder.

Esse foi meu quarto contato com a escrita da Lynn Painter e uma coisa que percebi em suas obras é que ela ama trazer um conflito entre os personagens, onde eles não se gostam, mas, por algum motivo, vão ter que fazer uma aposta ou conviverem, além de trazer referências da Taylor Swift em suas páginas.

"Apostando no amor" foi uma leitura que me agradou, mas não se tornou uma das minhas queridinhas da autora.

Inicialmente, temos dois personagens que se conheceram de uma maneira inusitada no aeroporto e, ao longo da leitura, vamos nos aventurando por suas vidas, entendendo como as coisas estavam acontecendo e como esses encontros, anos mais tarde, acabaram mudando muitas coisas em suas jornadas. 

Bailey é uma personagem completamente oposta a Charlie. Enquanto ela gosta de manter tudo organizado em sua vida, ele faz o que bem entende. Isso é algo que a acaba incomodando, principalmente quando eles embarcam em um namoro de mentirinha para irritar o novo namorado da mãe de Bailey e é a partir desse ponto que toda a trama vai começar a desenrolar.

Como falei, gostei de como tudo foi acontecendo, principalmente por ser intercalado no ponto de vista de ambos, o que deixa a leitura ainda mais fluída, mas senti que faltou algo para que a obra se tornasse mais especial para mim, sabe?

Em muitos momentos me senti desconectada com a trama, principalmente com as atitudes que os personagens tomavam. Bailey queria provar que Charlie estava errado com relação à amizade entre homens e mulheres, mas, em muitos momentos, ela acaba deixando seus próprios sentimentos de lado e persistindo em algo que nem ela mesma acreditava.

Já Charlie, era perceptível que ele já tinha desenvolvido sentimentos por ela. Em muitas de suas atitudes, era possível saber que ele estava tentando demonstrar isso a ela, mas, por ser tão cética, não conseguia ou não queria acreditar que aquilo era verdade.

Apesar de não ter me conectado totalmente com o enredo, ainda assim, "apostando no amor" foi uma leitura leve, divertida em muitos momentos e deixa aquela sensação de coração quentinho no final. 

Título original: Betting on you
Escritora: Lynn Painter
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +12 anos

SINOPSE
Bailey e Charlie não poderiam ser mais diferentes. Ao se mudar para Nebraska após o divórcio dos pais, Bailey Mitchell conhece Charlie Sampson no aeroporto ― um garoto lindo e muito implicante que não para de puxar assunto. Para piorar, eles sentam juntos no mesmo voo, e ela não tem um segundo de paz.

Dois anos depois, eles se reencontram por acaso no cinema, e Charlie continua o completo oposto de Bailey, uma garota de dezesseis anos certinha que gosta de agradar as pessoas e planejar cada detalhe da vida. Um ano mais tarde, o universo tem uma surpresa: agora eles são colegas de trabalho. Apesar de não se suportarem, dessa vez os dois começam a conversar. E Bailey percebe que algo mudou: Charlie parece menos cético e… mais bonito .

Quando reparam que está rolando um clima entre dois colegas de empresa, eles decidem fazer uma aposta. Charlie acredita que homens e mulheres não podem ser só amigos. Mas Bailey quer provar que ele está errado.

Entre farpas e risadas, Charlie se dá conta de que Bailey está mexendo com seus sentimentos. E tudo fica mais complicado quando eles combinam de fingir que estão namorando só para irritar o namorado da mãe da garota. Charlie e Bailey apostaram alto. E nenhum deles está disposto a perder. 

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Resenha | Alguns erros cometidos, de Kristin Dwyer

  O quanto um erro pode mudar completamente o rumo da sua história?

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Ellis Truman é a nossa personagem principal e ela teve uma infância bem difícil e diferente de todas as pessoas que ela conhecia. Sua família sempre foi disfuncional, com uma mãe alcoólatra e um pai preso, então isso fez com que eles sempre tivesse pouco dinheiro e ela precisou se virar para sobreviver.

Ainda criança, Ellis conheceu Easton Albrey, um dos três filhos da família de Sandry e Ben. A família deles era completamente diferente da dela, onde eles tinham um lar cheio de amor e companheirismo. E logo uma amizade entre eles surgiu, fazendo com que se tornassem inseparáveis e ela se sentisse parte da família deles.

Agora, com dezessete anos, Ellis está se formando no ensino médio em um colégio na Califórnia, bem longe de Indiana, onde ela cresceu e conviveu parte de sua vida com Easton. Só que algo aconteceu em suas vidas que eles não se falam há um ano e agora, um convite inesperado de Sandry mudará tudo.

Ellis precisa tomar uma decisão: voltar para Indiana por alguns dias e enfrentar todo o seu passado tenebroso e aquilo que ela vem ignorando por um ano ou simplesmente continuar remoendo tudo em seu coração.

“Alguns erros cometidos” foi uma leitura que demorou um pouco para desenrolar, mas que, aos pouquinhos, fui entendendo melhor a escrita da autora e como tudo ia acontecendo ao longo dos capítulos.

Aqui temos uma história intercalada entre o passado e o presente, tudo contado no ponto de vista de Ellis, aonde vamos acompanhando toda a sua trajetória na atualidade, o medo de voltar para sua cidade natal e revisitar todos os traumas de sua infância, assim como conhecemos toda a sua jornada de criança e como tudo foi difícil em sua vida.

Em cada capítulo a curiosidade em entender o que realmente aconteceu entre Ellis e Easton vai ficando cada vez mais intensa, principalmente porque nos capítulos do passado, percebemos o quanto eles eram inseparáveis. O que poderia ter acontecido para mudar tudo?

Kristin Dwyer vai revelando detalhes de suas vidas, conectando todos os acontecimentos com o presente e nos fazendo entender toda a trama.

Gostei de como tudo foi desenrolando, mas confesso que em muitos momentos achei algumas atitudes da personagem imaturas e até mesmo chata. Tudo bem que é uma personagem adolescente, que está descobrindo sobre o mundo e sobre si mesma, mas ainda assim, muitas questões poderiam ter sido resolvidas de uma maneira mais rápida e com uma conversa.

Além desse fato, acredito que muitas coisas poderiam ter sido desenroladas sem anexar tantos detalhes, sabe? Ficou perceptível que a autora quis trazer um mistério para a trama, sobre tudo que havia acontecido na vida dos personagens, mas acabou se tornando uma leitura um pouco mais arrastada em certos momentos.

Apesar de ter gostado de alguns pontos da trama, ainda assim, a leitura não funcionou completamente para mim, principalmente com o final.

Após tanto mistério e detalhes da vida de Ellis, a autora fez um final corrido. Nos últimos capítulos, temos a visão de Easton, algo de que realmente gostei e até queria mais, mas, ainda assim, tudo transcorreu rapidamente. Acho que, depois de tantos acontecimentos, esperava um final mais elaborado e até mesmo diferente, sabe?

Mas se tem uma coisa que percebi com essa história é que a vida pode ser uma droga em diversos momentos. Podemos ter uma infância ruim, uma família diferente e nada amorosa, mas quando queremos algo, queremos mudar realmente nossa essência, buscamos sempre o melhor caminho; buscamos pessoas que vão nos ajudar nessa jornada.

Então, “alguns erros cometidos” é um livro jovem adulto, onde vamos ter uma personagem com um passado delicado, que cometeu muitos e muitos erros ao longo de sua vida, mas que mesmo depois de tudo, soube como encontrar a sua luz no fim do túnel, mesmo que isso tenha demorado mais do que o necessário.

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Título original:
Escritora: Kristin Dwyer
Editora: Alt
Páginas: 368
Ano: 2022
Gênero: jovem adulto
Classificação: +13 anos

SINOPSE
Ellis Truman teve uma infância difícil. Com uma família disfuncional ― a mãe alcoólatra e o pai preso ―, e pouco dinheiro, ela precisou se virar para sobreviver. Ainda criança, conheceu Easton Albrey, um dos três filhos da família de comercial de margarina de Sandry e Ben. Ellis e Easton se tornaram inseparáveis e ela foi acolhida pelos Albrey.

Mas uma decisão complicada transforma a vida de Ellis ― e sua relação com Easton ― em um caos. Agora, já com dezessete anos, Ellis está se formando no ensino médio em um colégio na Califórnia, bem longe de Indiana, onde cresceu. Ela guarda mágoas da família Albrey, especialmente de Easton, com quem não fala há um ano, e de tudo o que a fez ser enviada por quem mais confiava para o outro lado do país, para longe deles.

Mas um convite para o aniversário da matriarca dos Albrey, que estendeu a mão quando Ellis mais precisou, faz com que a garota deixe o orgulho de lado e volte para Indiana por uns dias. Ellis, então, se vê presa numa rede de problemas, traições e raiva que deixou para trás... além de precisar reencontrar o garoto que ela nunca deixou de amar.

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Resenha | A revolução da rosa, de Emma Theriault

 França, 1789. Após Bela ter quebrado a maldição da Fera e ele ter retornado à sua forma humana, agora ela precisa lidar com as chamas da mudança que estão se alastrando em um prenúncio à Revolução Francesa.

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Nessa releitura de um clássico da Disney, acompanhamos Bela em uma jornada um pouco diferente. Após ter quebrado a maldição que assombrou a Fera e todos do castelo por anos, Bela agora precisa lidar com uma nova questão que determinará muitas coisas em sua vida e, principalmente, de todos os moradores de Aveyon.

Quando ela se depara com um espelho mágico que contém um aviso terrível, tudo que Bela deseja é simplesmente ignorar aquela voz misteriosa, porém, como fazer isso quando facções revolucionárias já podem estar à espreita no próprio palácio?

Então, para não colocar em perigo tudo o que ela mais ama, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força e a magia que liga a tantas governantes que vieram antes dela e se tornar a rainha destinada a ser.

"A Bela e a Fera" é um dos meus clássicos favoritos de todos os tempos e quando soube desse lançamento, fiquei completamente intrigada em dar uma chance, afinal, a gente sempre quer saber o que acontece além do "felizes para sempre", né?

Comecei a leitura bem envolvida com a jornada da Bela em descobrir mais sobre si mesma. Em certo momento percebemos que ela libertou a Fera, mas o que mais? O que mais ela pode fazer? Ela percebe que muitas mudanças precisam acontecer em Aveyon, ao reino. Mas como fazer tudo isso?

É quando a Fera se torna o rei de Aveyon e ela percebe que existe uma grande responsabilidade e não somente para ele. Desse momento em diante, com a descoberta do espelho mágico que a deixou intrigada e todos os acontecimentos em sua volta, é quando Bela precisa tomar algumas decisões importantes.

E gostei de acompanhar essa trajetória ao longo dos capítulos. Com toda a sua delicadeza e elegância, Bela soube como mostrar a sua voz. Ela soube como conduzir um reino inteiro com toda a sua sabedoria e fazer o possível pelo seu povo. Soube como mostrar à rainha que ela estava determinada a ser.

Então, nessa releitura, conhecemos além daquela história fofa e apaixonante, afinal, aqui temos uma Revolução Francesa prestes a acontecer, onde envolve muita questão política, social e alguns outros pontos. Isso foi o que mais me deixou envolvida com a história.

Apesar de ter gostado da trama e o seu desenvolvimento, a escrita da Emma Theriault não me fisgou completamente, pois, em alguns momentos, senti que existia uma personagem bem juvenil. Claro que Bela estava despreparada para tudo que iria enfrentar em sua jornada, porém, a linguagem usada me deixou um pouco desconectada com o resto, principalmente por outras questões importantes apresentadas ao longo dos capítulos.

Mas, exceto isso, "a revolução da rosa" foi uma leitura que me intrigou em diversos momentos. Uma história onde percebemos a evolução da personagem, em como ela soube escolher o melhor caminho para cuidar das pessoas que ela amava e de todo o reino e em como, muitas vezes, precisamos estar atentos às pequenas coisas em nossa volta. Basta apenas uma simples fagulha para mudar tudo.

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Título original: Rebel Rose
Escritora: Emma Theriault
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 336
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +14

SINOPSE
França, 1789. Bela quebrou a maldição da feiticeira, devolvendo à Fera sua forma humana e enchendo o castelo de vida outra vez. Em Paris, porém, as chamas da mudança se alastram em um prenúncio à Revolução Francesa, e é apenas uma questão de tempo até que a rebelião chegue ao principado de Aveyon.

Quando Bela se depara com um espelho mágico imbuído de um aviso terrível, tudo o que deseja é ignorar a voz misteriosa que a impele a aceitar uma coroa que nunca quis. Mas facções de revolucionários violentos já podem estar à espreita dentro do próprio palácio, e ficar de braços cruzados pode pôr em perigo tudo o que ela mais ama. Com o destino de seu país, seu amor e sua vida em jogo, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força – e a magia que a liga a tantas governantes que vieram antes dela – para se tornar a rainha que está destinada a ser.

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Resenha | Te vejo ontem, de Rachel Lynn Solomon

 E se você tivesse apenas o hoje, o que faria diferente?

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Barrett está empolgada para começar a faculdade. O Ensino Médio não foi muito legal, principalmente as últimas semanas. Muitas coisas aconteceram em sua vida e tudo que ela deseja é que agora, na faculdade, ela possa viver tudo de uma maneira melhor, porém, nem tudo é como ela desejava.

Em seu primeiro dia na universidade, Barrett descobre que Lucie é a sua colega de quarto. O problema é que elas costumavam serem amigas, mas algumas coisas aconteceram e Lucie não a suporta mais. Como vai conseguir fazer com que esses anos de faculdade sejam bons?

Como se isso já não bastasse, o final desse dia se demonstra um completo desastre e é quando, ao acordar na manhã seguinte, é 21 de setembro de novo. Barrett não consegue entender o que aconteceu e como isso é possível, mas ela está revivendo o mesmo dia e isso começa a acontecer por várias semanas seguintes.

Só que para ajudá-la nessa descoberta, Miles, o carinha da turma de física que a irritou logo nos primeiros minutos de aula, também está preso nesse dia há meses e é quando, juntos, vão tentar desvendar esse enigma e voltarem para suas antigas vidas.

“Te vejo ontem” foi uma leitura que alugou um triplex em minha cabeça, principalmente por conta das questões de viagens no tempo, vida alternativa e infinitas possibilidades.

Assim que comecei a leitura, achei que não iria conseguir me apegar tanto a trama e a personagem porque Barrett parecia um pouco chata. Quando ela fica presa no mesmo dia, é compreensível as suas atitudes e a forma que ela tenta lidar com isso.

Então, até aí, a leitura estava boa, mas era só isso. Só que a história foi ficando melhor quando Miles surge e começa a compartilhar suas teorias sobre o motivo de estarem presos nesse dia. Foi quando fiquei completamente presa e envolvida na trama.

Claro que inicialmente fiquei um pouco confusa com todas essas questões abordadas ao longo dos capítulos, mas, aos poucos, fui entendendo todas as teorias, em como os acontecimentos poderiam estar interligados e extremamente curiosa de como iriam resolver isso (se iriam) e se mudaria algo na linha do tempo.

Além desses pontos mais complexos ao longo da leitura, Rachel Lynn Solomon também trouxe diversas outras questões ao longo da narrativa, sobre em como o bullying pode afetar a vida de alguém e a dor pode ser algo constante a partir desse ato, ocasionando vários “bloqueios” ao longo da jornada da pessoa; trouxe representatividade, mesmo que de uma maneira sútil, e algumas reações como ataques de pânico e ansiedade.

A autora também trouxe muitas reflexões ao longo das páginas. O que faria a gente ficar presa em um único dia? O que daria para fazer diferente? O que precisaria ser diferente? Será que o problema está nesse dia ou em algo relacionado a ele? 

É impossível dizer, mas o que aprendemos com essa obra é que precisamos viver intensamente o hoje. Não sabemos se o amanhã irá chegar. É importante ser bondoso, gentil e cuidadoso com as palavras para não machucar pessoas que amamos, mas também podemos consertar nossos erros enquanto podemos.

E é claro que além de tudo já citado, também teve romance ao longo da trama. Rachel soube como mostrar, mesmo que de uma maneira singela, os receios e traumas da Barrett, o que tanto incomodava Miles em sua outra linha do tempo, em como eles eram diferentes em algumas coisas, mas também tinham muito em comum e como esse acaso acabou traçando essa possibilidade para eles.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e eu adorei como ela soube desenrolar tudo perfeitamente bem ao longo dos capítulos. Fiquei realmente apaixonada pelo desenvolvimento, pelas questões abordadas e pelo desenrolar dos personagens.

Então, “te vejo ontem” é um livro sobre possibilidades, novos começos, novas oportunidades. Um livro jovem adulto, com uma boa dose de humor e elementos essenciais que completaram perfeitamente a trama.

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Título original: See you yesterday
Escritora: Rachel Lynn Solomon
Editora: Galera
Páginas: 378
Ano: 2023
Gênero: jovem adulto
Classificação: +15

SINOPSE
É o primeiro dia da universidade.

O único desejo de Barrett Bloom é que este seja um novo começo após a experiência complicada que foi o ensino médio. Mas, logo de cara, tudo dá errado.

Ela é humilhada pelo sabe-tudo da turma de física, estraga a entrevista para o jornal da faculdade e, em uma festa naquela noite, acidentalmente incendeia uma fraternidade. Depois de entrar em pânico e fugir, percebe que sua colega de quarto a trancou fora do dormitório, e acaba caindo no sono na área comum dos alunos.

Na manhã seguinte, Barrett ainda não está pronta para encarar um novo dia. Mas, para sua surpresa, acorda em sua própria cama, e nem está mais cheirando a cinzas e sonhos despedaçados. Algo muito estranho está acontecendo: é 21 de setembro. De novo! E depois de um confronto com Miles, o sabe-tudo da turma de física, ela descobre que não está sozinha. Ele está preso no mesmo dia há meses.

Quando suas tentativas de consertar a linha do tempo falham, ela concorda em se unir a Miles para encontrar uma saída. Juntos, eles exploram o misterioso submundo da universidade e pesquisam alternativas científicas para se livrarem do loop temporal. Aos poucos, Barrett e Miles começam a se apaixonar, e se deparam com a maior questão ainda não respondida do universo: o que acontecerá com os dois se eles finalmente chegarem ao amanhã?

Ela precisa apenas que amanhã seja um novo dia... Mas nunca é.

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