Sabe aquelas obras onde os personagens fazem um acordo ou aposta, seja por qualquer motivo, e a gente sabe como isso vai desenrolar? Então separei 5 livros para quem ama essas propostas.
Resenha | Um dia em outra vida, de Charlotte Rixon
sexta-feira, 24 de maio de 2024
E se, após vinte anos separados de uma pessoa que você amou na adolescência, você o reencontrasse? Será que todos os sentimentos do passado podem vir à tona?
Resenha | Os nossos refúgios, de Emma Lord
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Você já se sentiu perdida de você mesma? Riley está se sentindo da mesma forma e agora, no dia de sua formatura do Ensino Médio, ela vê a oportunidade perfeita para se reencontrar.
Resenha | Perto o bastante para tocar, de Colleen Oakley
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Já imaginou ter uma doença rara onde você não pode ser tocada por ninguém? Esse é um dos dilemas enfrentados pela nossa personagem principal.
Nessa história, conheceremos Jubilee, uma personagem que passou a sua infância e adolescência sofrendo por conta da sua doença. Após um acontecimento na escola que quase a levou à morte, ela tornou-se reclusa. Trancou-se em casa, se afastando de tudo e todos.
Como se já não bastasse enfrentar tudo isso, a mãe de Jubilee decidiu fugir com um cara por quem ela estava completamente apaixonada, deixando-a sozinha no seu próprio mundo, com seus próprios dilemas.
Depois de nove anos vivendo dessa forma, ela recebe a notícia de que sua mãe faleceu. Agora, sem apoio financeiro da mãe, Jubilee é forçada a sair de casa e encarar o mundo do qual fugiu nos últimos tempos. E é quando a trama começará a desenrolar e a vida dela também.
“Perto o bastante para tocar” foi meu terceiro contato com a escrita da Colleen Oakley e eu fiquei completamente imersa na leitura, tentando entender mais sobre a Jubilee e como essa doença se desenvolvia em seu corpo quando ela era tocada por outro ser humano.
Na primeira parte do livro, acompanhamos todo o drama que a personagem enfrentou e ainda enfrenta nos últimos anos. Ficar excluída do mundo foi uma opção, afinal, como ela poderia viver normalmente sua vida, sendo que jamais experimentaria o toque de outra pessoa?
E quando ela precisa sair de casa, voltar para a realidade, é quando percebemos que todo esse tempo reclusa, ela acabou desenvolvendo a agorafobia. A ansiedade a domina por estar em lugares, principalmente com várias pessoas, e isso acaba por a paralisar de certa forma.
Só que no meio de todos esses dilemas, ela acaba conhecendo Eric, um personagem que também está passando por situações delicadas em sua vida e tudo que ele quer é entender seu filho adotivo, lidar com o trabalho pelos próximos meses e voltar para a sua vida antiga.
Então, intercalado no ponto de vista de ambos os personagens, conseguimos entender perfeitamente o passado e o presente da Jubilee, em como foi a sua jornada nos últimos anos e em como Eric lida com a separação, com a perda de seus amigos e agora, com uma criança em sua responsabilidade.
Apesar de ter gostado bastante da trama e de como as coisas foram desenrolando na vida de ambos, ainda assim, senti serem personagens imaturos.
É completamente compreensível algumas atitudes de Jubilee, afinal, ela passou isolada do mundo, porém, é perceptível acompanhar a sua evolução ao longo das páginas, principalmente em como ela enfrentou sua fobia. Já Eric, ele acabava sendo impulso em diversos momentos, principalmente por conta de suas palavras. Então, isso fez com que eu não gostasse de alguns pontos ao longo da leitura.
Mas devo dizer que Aja, o filho adotivo de Eric, me conquistou bastante. É uma criança muito fã dos X-Men e acredita que tem superpoderes. Ao longo da narrativa, a autora foi apresentando muito bem essas questões e ficou claro os motivos e as dores que esse personagem também estava enfrentando. E a conexão dele com Jubilee foi o ponto que me conquistou bastante nessa narrativa.
Então, “perto o bastante para tocar” é uma leitura que explora várias camadas dos personagens, mostrando suas vulnerabilidades e dilemas enfrentados ao longo de suas vidas. É uma história que tem o romance em segundo plano, que foi desenvolvido da maneira certa, completando perfeitamente essa história.
⚠ Pode conter gatilhos: traumas da infância, agorafobia, luto, depressão, ansiedade.
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Título original: Close enough to touchEscritora: Colleen Oakley
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 350
Ano: 2017
Gênero: romance
Classificação: +15
SINOPSE
Jubilee Jenkins é uma jovem com uma condição médica rara: ela é alérgica ao toque de outros humanos.
Depois de uma humilhante experiência de quase morte na escola, Jubilee tornou-se reclusa, vivendo os últimos nove anos nos confins da pequena Nova Jersey, na casa que sua mãe deixou quando fugiu com um empresário de Long Island.
Mas, agora, sua mãe está morta e, sem seu apoio financeiro, Jubilee é forçada a sair de casa e encarar o mundo do qual tem se escondido — e as pessoas que o habitam. Uma dessas pessoas é Eric Keegan, um homem que acabou de se mudar para a cidade e está lutando para descobrir como sua vida saiu dos trilhos. Até que um dia, ele conhece a misteriosa chamada Jubilee e se encanta por ela, sem saber de sua condição.
Resenha | A revolução da rosa, de Emma Theriault
terça-feira, 21 de maio de 2024
França, 1789. Após Bela ter quebrado a maldição da Fera e ele ter retornado à sua forma humana, agora ela precisa lidar com as chamas da mudança que estão se alastrando em um prenúncio à Revolução Francesa.
Nessa releitura de um clássico da Disney, acompanhamos Bela em uma jornada um pouco diferente. Após ter quebrado a maldição que assombrou a Fera e todos do castelo por anos, Bela agora precisa lidar com uma nova questão que determinará muitas coisas em sua vida e, principalmente, de todos os moradores de Aveyon.
Quando ela se depara com um espelho mágico que contém um aviso terrível, tudo que Bela deseja é simplesmente ignorar aquela voz misteriosa, porém, como fazer isso quando facções revolucionárias já podem estar à espreita no próprio palácio?
Então, para não colocar em perigo tudo o que ela mais ama, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força e a magia que liga a tantas governantes que vieram antes dela e se tornar a rainha destinada a ser.
"A Bela e a Fera" é um dos meus clássicos favoritos de todos os tempos e quando soube desse lançamento, fiquei completamente intrigada em dar uma chance, afinal, a gente sempre quer saber o que acontece além do "felizes para sempre", né?
Comecei a leitura bem envolvida com a jornada da Bela em descobrir mais sobre si mesma. Em certo momento percebemos que ela libertou a Fera, mas o que mais? O que mais ela pode fazer? Ela percebe que muitas mudanças precisam acontecer em Aveyon, ao reino. Mas como fazer tudo isso?
É quando a Fera se torna o rei de Aveyon e ela percebe que existe uma grande responsabilidade e não somente para ele. Desse momento em diante, com a descoberta do espelho mágico que a deixou intrigada e todos os acontecimentos em sua volta, é quando Bela precisa tomar algumas decisões importantes.
E gostei de acompanhar essa trajetória ao longo dos capítulos. Com toda a sua delicadeza e elegância, Bela soube como mostrar a sua voz. Ela soube como conduzir um reino inteiro com toda a sua sabedoria e fazer o possível pelo seu povo. Soube como mostrar à rainha que ela estava determinada a ser.
Então, nessa releitura, conhecemos além daquela história fofa e apaixonante, afinal, aqui temos uma Revolução Francesa prestes a acontecer, onde envolve muita questão política, social e alguns outros pontos. Isso foi o que mais me deixou envolvida com a história.
Apesar de ter gostado da trama e o seu desenvolvimento, a escrita da Emma Theriault não me fisgou completamente, pois, em alguns momentos, senti que existia uma personagem bem juvenil. Claro que Bela estava despreparada para tudo que iria enfrentar em sua jornada, porém, a linguagem usada me deixou um pouco desconectada com o resto, principalmente por outras questões importantes apresentadas ao longo dos capítulos.
Mas, exceto isso, "a revolução da rosa" foi uma leitura que me intrigou em diversos momentos. Uma história onde percebemos a evolução da personagem, em como ela soube escolher o melhor caminho para cuidar das pessoas que ela amava e de todo o reino e em como, muitas vezes, precisamos estar atentos às pequenas coisas em nossa volta. Basta apenas uma simples fagulha para mudar tudo.
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Título original: Rebel RoseEscritora: Emma Theriault
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 336
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +14
SINOPSE
França, 1789. Bela quebrou a maldição da feiticeira, devolvendo à Fera sua forma humana e enchendo o castelo de vida outra vez. Em Paris, porém, as chamas da mudança se alastram em um prenúncio à Revolução Francesa, e é apenas uma questão de tempo até que a rebelião chegue ao principado de Aveyon.
Quando Bela se depara com um espelho mágico imbuído de um aviso terrível, tudo o que deseja é ignorar a voz misteriosa que a impele a aceitar uma coroa que nunca quis. Mas facções de revolucionários violentos já podem estar à espreita dentro do próprio palácio, e ficar de braços cruzados pode pôr em perigo tudo o que ela mais ama. Com o destino de seu país, seu amor e sua vida em jogo, Bela deve decidir se está pronta para abraçar a própria força – e a magia que a liga a tantas governantes que vieram antes dela – para se tornar a rainha que está destinada a ser.