Resenha | Não é amor, de Ali Hazelwood

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Ali Hazelwood



Em "não é amor", vamos conhecer Rue, que tem poucos amigos e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência de alimentos.

Só que agora, tudo que ela fez para construir esse seu mundinho seguro e agradável está ameaçado, pois a empresa Harkness quer comprar a Kline.

Eli, sócio da Harkness, tem seus próprios motivos para querer comprar a empresa. Somente ele e outras pessoas envolvidas nesse propósito sabem o motivo.

Porém, quando Eli conhece Rue, alguém com quem já estava flertando em um aplicativo de relacionamento, ele sabe que está completamente ferrado, afinal, ele não consegue tirá-la de sua cabeça e sabe que se envolver com Rue seria completamente arriscado.

Mas, ainda assim, um caso secreto e casual surge, mas eles sabem que está fadado a terminar assim que toda a burocracia acabar.

Ali Hazelwood

Que a Ali Hazelwood escreve romances com algumas cenas hots já sabemos, né? Mas nesse aqui, a autora explorou muito além, afinal, são dois personagens passando por situações delicadas por conta da empresa, mas que têm muitos traumas do passado e acabam buscando um certo conforto um no outro.

A trama acontece em torno da aquisição da empresa Kline. Esse ponto é que acaba determinando todo o envolvimento do casal, afinal, Rue é leal à sua amiga e dona da empresa, mas ela não consegue controlar a atração que sente por Eli, que deveria ser seu maior inimigo.

Só que o enredo vai além. Rue e Eli são dois personagens cheios de camadas. Durante os capítulos, ela consegue explorar perfeitamente tudo que eles enfrentaram no passado, quais são seus dilemas, traumas e o medo de se entregar em uma relação, de abrir o coração, e isso me deixou bem envolvida.

Rue é uma personagem que tem problema em se abrir, em falar sobre seus sentimentos. Ela enfrenta uma questão delicada relacionada ao seu irmão e isso fez com que ela criasse algumas barreiras. Já Eli é aquele personagem mais centrado. Apesar de já ter passado por algumas questões em seu passado, ainda assim, ele é determinado e sabe o que quer, e faz o possível para conseguir.

Como eles tinham problemas em se relacionar, estavam atraídos um pelo outro e buscavam maneiras de tentar conciliar tudo em suas vidas, o envolvimento sexual era como um refúgio para cada um. Então, em muitos capítulos, temos cenas para +18 anos e, diferente das outras obras da autora, esse aqui ela explorou com mais intensidade.

Então, com a narrativa em terceira pessoa e na perspectiva de ambos os personagens, embarcamos em uma história cheia de cenas quentes, mas também de descobertas. Uma jornada onde eles precisaram enfrentar seus próprios receios, abrir um pouquinho o coração e acreditar que tudo poderia ser resolvido da melhor maneira possível.

Apesar de não ser um dos meus queridinhos da Ali Hazelwood, ainda assim, "não é amor" foi uma história que me deixou bem envolvida com todos os acontecimentos na vida dos personagens, com todo o desenrolar além das cenas picantes e me proporcionou uma ótima leitura.


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Ali Hazelwood
Título original: Not in love
Escritora: Ali Hazelwood
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2024
Gênero: romance adulto
Classificação: +18 anos 

SINOPSE
A vida de Rue Siebert não é perfeita, mas ela tem alguns poucos amigos leais e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência dos alimentos.

Ela lutou muito para construir esse mundinho seguro e agradável, que ameaça desmoronar quando um homem terrivelmente atraente lidera uma aquisição hostil da Kline.

Eli Killgore, sócio da Harkness, tem os próprios motivos para querer tomar a empresa em que Rue trabalha. Acostumado a conseguir o que quer, ele se vê diante de uma angustiante exceção: Rue. A mulher em quem não consegue parar de pensar. A mulher que não pode ter.

Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli têm um caso secreto, casual e com prazo de validade: o dia em que uma das duas empresas vencer o embate. Mas o coração faz negócios arriscados... e joga para ganhar.

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Resenha | O que poderia ter sido, de Holly Miller

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

 Já imaginou como sua vida poderia ter sido se você optasse seguir por um caminho completamente diferente?

Holly Miller



Lucy, nossa personagem principal, acabou de pedir demissão do seu emprego e agora, está perdida sem saber o que exatamente fazer de sua vida: se segue com o seu sonho de se tornar escritora ou se trilha uma nova jornada.

Confusa do que fazer, ela acaba conhecendo Caleb, um fotógrafo local que desperta um grande interesse nela e, inesperadamente, Max, um grande amor de sua vida, cruza novamente seu caminho.

E agora ela precisa tomar uma decisão: ficar e viver um romance promissor com Caleb que a inspira em construir o seu próprio romance, ou partir com Max, trabalhar em uma agência de publicidade e descobrir porque romperam anos atrás?

Holly Miller

"O que poderia ter sido" me chamou muita atenção pela capa belíssima e também pela proposta do livro, afinal, adoro obras que mesclam essa possibilidade de "e se".

Comecei a leitura super envolvida com a história da Lucy. Inicialmente entendemos a sua vida, o motivo dela ter pedido demissão e o seu grande sonho de ser escritora que foi deixado de lado.

Depois, nos aventuramos em duas histórias diferentes, onde vemos duas jornadas e duas possibilidades na vida dessa personagem. O encontro com Caleb e o reencontro com Max é o que determina como seria sua vida no caminho do qual ela tivesse escolhido.

Nos capítulos "ficar", consegui perceber uma personagem que mesmo com algumas questões mal revolvidas no passado, ainda soube como seguir em frente. Soube como lidar com as diferenças e a moldar a sua nova relação.

Já nos capítulos "partir", percebi uma personagem que precisava entender o motivo do término de anos atrás, mas que estava disposta a perdoar e dar uma nova chance para alguns erros cometidos.

Particularmente, os capítulos de Lucy ficar em sua cidade foram os que mais me agradaram, pois existem alguns acontecimentos nos capítulos de sua partida que me incomodaram um pouco. Acredito que o principal motivo sejam os erros cometidos e de perdoar certas coisas, sabe?

E gostei dessa interação entre os personagens, mas senti falta de a Holly Miller explorar um pouco mais algumas questões abordadas ao longo da trama. Senti que faltou esse pequeno desenvolvimento para gostar mais da narrativa.

Mas "o que poderia ter sido" é um livro sobre perdoar as pessoas que amamos, de seguir em frente independente do que aconteça, de lutar por aquilo que desejamos e não desistir tão facilmente. E que apesar da nossa escolha, a jornada não será fácil e decepções também poderão surgir a qualquer momento.

E fica o questionamento: é o destino ou o acaso que decide quem devemos ser, e quem devemos amar?


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Holly Miller
Título original: What might have been
Escritora: Holly Miller
Editora: Harlequin
Páginas: 320
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +16 anos

SINOPSE
Lucy está em uma encruzilhada. No mesmo dia em que se demite do seu trabalho desanimador, ela conhece Caleb, um fotógrafo local de sua cidadezinha, e tem um encontro inesperado com Max, o antigo amor da sua vida. Ao mesmo tempo, ela precisa decidir se quer finalmente seguir o sonho de se tornar escritora, ou se mudar para Londres em busca de mais oportunidades.

FICAR. Depois de anos adiando seu sonho, Lucy está finalmente encarando seus medos para colocar sua história no papel. E, graças ao romance promissor com o artístico Caleb, está mais inspirada do que nunca. Mas, depois de alguns corações partidos no passado, eles estão abertos o suficiente para fazer o relacionamento evoluir?

PARTIR. Lucy não acredita na própria sorte ao conseguir um quarto no apartamento da melhor amiga e um emprego numa famosa agência de publicidade em Londres. Isso lhe dá coragem para ir atrás de Max e perguntar o real motivo do término de uma década atrás. Mas será que ela realmente quer saber, já que estar com ele parece obra do destino?

Em histórias paralelas que contam o que acontece se Lucy decide ficar ou partir, nos deparamos com a pergunta: é o destino ou o acaso que decide quem devemos ser, e quem devemos amar?

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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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