Resenha | Encontros em Nova York, de Anne-Sophie Jouhanneau

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

 Já imaginou viver uma noite mágica em Paris com alguém que você acabou de conhecer e aquele sentimento tomar conta de você e ter que esperar um ano para reencontrar essa pessoa?

Anne-Sophie Jouhanneau



Margot não consegue parar de pensar em Zach, um garoto norte-americano que estava em Paris e eles compartilharam uma noite mágica. No mesmo instante, borboletas começaram a surgir e eles se apaixonaram perdidamente. Para encerrar uma noite tão perfeita, um beijo e a promessa de que, se o universo quisesse, eles ficariam juntos daqui a um ano.

Após se formar no colégio, Margot se muda para Nova York e está pronta para encarar a sua nova vida agitada nessa cidade e também para reencontrar Zach. Um ano atrás, quando se despediram, marcaram um horário e ponto de encontro. Não trocaram telefones e nada porque se o destino quisesse, eles ficariam juntos.

Só que tudo muda na vida de Margot, pois ao chegar na cidade, além de ter que organizar o casamento de seu pai, ela arruma um emprego em um dos melhores restaurantes. A partir daí, ela vai começar a compartilhar muitos sentimentos e reflexões com Ben, um colega de trabalho, e é quando ela vai começar a questionar sobre os planos do universo.

Anne-Sophie Jouhanneau

Sabe aquela leitura leve, divertida e que te proporciona uma experiência maravilhosa? Essa sensação que "encontros em Nova York" me proporcionou.

Inicialmente, temos uma personagem que estava pronta para viver seu sonho de ir para Nova York e ter uma carreira incrível. Conhecer Zach, um norte-americano em Paris e viverem uma noite mágica, era como se tudo que ela estivesse almejando para a sua vida estivesse a um passo de acontecer.

Quando Margot se muda de país e tudo começa a acontecer em sua vida, a história foi ficando mais envolvente, pois em cada capítulo, era perceptível a perseverança da personagem em não desistir daquele que ela acreditava ser sua alma gêmea, mas nesse processo, ela acabou percebendo muitas coisas.

Margot é uma personagem que queria começar uma grande carreira em Nova York. Aos poucos, ela foi tentando mostrar seu potencial no restaurante que arrumou o emprego, mas também conhecendo mais sobre as pessoas que trabalhavam com ela, principalmente Ben.

Ah, o Ben... apesar dos capítulos serem todos narrados na perspectiva de Margot, ainda assim, Anne-Sophie Jouhanneau conseguiu transmitir muito bem todos os sentimentos que estavam surgindo entre os personagens e o jeito fofo que Ben lidava com todas as questões da Margot.

Ao longo da trama, a personagem foi amadurecendo e percebendo que ela estava presa em um acontecimento de algumas horas. Era como se tudo que ela vivenciou um ano antes tivesse determinado toda sua jornada e tudo aconteceria do jeito que ela imaginava, mas a vida não é assim. A vida muda constantemente e nos surpreende quando menos esperamos.

E isso foi o que mais gostei da leitura, sabe? Ver a personagem "abrindo os olhos" para as possibilidades que estavam bem ali na sua frente, vivendo tudo que tinha desejado por tanto tempo e se reencontrando nesse caminho. Mesmo que tudo tenha sido diferente, ainda assim, sua jornada foi construída da melhor maneira.

Mas não posso negar que em alguns momentos fiquei um pouquinho irritada com algumas decisões da personagem. Ela estava vivendo tanto o seu próprio mundo, vivendo tudo que ela acredita ser certo, que acabou deixando de lado muitas coisas e até magoando pessoas em seu caminho. Mas, por outro lado, entendo algumas de suas atitudes, afinal, quem nunca demorou para enxergar aquilo que não queríamos acreditar?

Então, "encontros em Nova York" é um livro jovem adulto, que mostra os sentimentos do primeiro amor, amadurecimento e a incerteza do destino. Um livro que conquista muito por vários momentos fofos e o final deixa o coração quentinho.


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Anne-Sophie Jouhanneau
Título original: French kissing in New York
Escritora: Anne-Sophie Jouhanneau
Editora: Alt
Páginas: 288
Ano: 2024
Gênero: jovem adulto
Classificação: +13

SINOPSE
Margot não consegue parar de pensar em Zach, o garoto norte-americano sonhador que ela conheceu em uma noite mágica em Paris. Em um instante, eles se apaixonaram perdidamente e terminaram a noite com um beijo e uma promessa: se o universo quisesse que eles ficassem juntos, o destino encontraria uma maneira.

Um ano mais tarde, após se formar no colégio, Margot acaba de chegar em Nova York e está pronta para arregaçar as mangas e entrar de vez no movimentado cenário de restaurantes nova-iorquinos, comemorar o casamento de seu pai... e reencontrar Zach. Mas muitas coisas podem acontecer em um ano, e as promessas feitas à sombra da Torre Eiffel parecem diferentes sob o brilho neon da Times Square.

Entre encontros e desencontros, Margot conta com a ajuda de Ben, um dos gentis funcionários do restaurante em que começa a trabalhar, para encontrar o garoto que roubou seu coração um ano atrás. Ela está convencida de que encontrou sua alma gêmea naquela noite em Paris... mas e se o universo tiver um plano diferente? Afinal, tudo é possível em Nova York, especialmente o amor.

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Resenha | Verity, de Colleen Hoover

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

 Desde o anúncio da adaptação de Verity, estava curiosa para entender o porquê desse livro divide tantas opiniões e, apesar de fugir completamente da minha zona de conforto, acabei dando uma chance.

Colleen Hoover



Aqui, nós vamos conhecer Verity, que é uma autora de grande sucesso por conta de uma série. Ela está no auge de sua carreira, porém, após um grave acidente, ela é obrigada a interromper sua escrita, deixando-a sem condições de concluir essa aclamada série.

É a partir daí que Lowen, uma escritora que está à beira da falência, é convidada para escrever sob um pseudônimo e concluir esses livros. Inicialmente, ela fica relutante em fazer algo que vai exigir tanto dela, porém sabe que esse é um grande passo em sua carreira.

E para entender o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e tentar entender quais seriam os próximos passos para os próximos livros, Lowen vai passar uns dias na casa da família Crawford. O que ela não esperava era que tudo isso pudesse se tornar o seu maior pesadelo.

Quando encontra uma espécie de autobiografia onde Verity narra todos os acontecimentos, desde quando conheceu seu marido Jeremy, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente, é onde tudo começa a ficar confuso e Lowen se vê presa e envolvida nessa história que precisa ser revelada.

Colleen Hoover

Sabe aquele livro que prende a sua atenção desde a primeira linha e você não consegue parar de ler até encontrar todas as respostas para tudo aquilo que está acontecendo? Exatamente assim que me senti com essa obra.

Verity é um livro que foge completamente da minha zona de conforto, mas por já conhecer a escrita da Colleen Hoover, decidi que daria uma chance e confesso que fiquei completamente envolvida com todo aquele enigma apresentado em cada capítulo.

A autora vai trazendo uma história dentro da outra, mas que no final, vão acabar se interligando, pois, enquanto Lowen está na casa da família, tentando escrever os livros que foi contratada, ela acaba encontrando esse manuscrito que revela tanto de Verity quanto de tudo que aconteceu em sua jornada nos últimos tempos.

E o que mais gostei é que a autora foi apresentando esses capítulos ao longo da história. Ela fez com que eu me envolvesse completamente com esse mistério, entendesse o porquê Lowen estava tão aflita com tudo que estava acontecendo naquela casa e os motivos por desconfiar completamente daquela mulher.

Revelar esse enorme segredo seria o certo, mas como ela faria aquilo? Mesmo que tivesse aquelas palavras em sua mão, será que Jeremy realmente acreditaria nela? Então, com todas essas dúvidas e um monte de turbilhão de pensamentos, toda a trama vai se desenrolando de um jeito viciante.

Confesso que em alguns momentos fiquei completamente aflita com o que estava lendo, principalmente a cena da escada. CoHo soube como criar um cenário envolvente, mas, ao mesmo tempo, de trazer um frio na espinha e fazer o coração palpitar em diversos momentos.

O final do livro me trouxe alguns questionamentos, me fazendo refletir sobre tudo aquilo que li. Na minha opinião, tudo aquilo acabou se tornando reflexo da sua personalidade.

Então, Verity foi uma leitura que me envolveu bastante. Apesar de ter sentido falta de uma profundidade maior na Lowen, ainda assim, para mim, a trama funcionou muito bem e me deixou inquieta por algumas horas após fechar o livro.


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Colleen Hoover
Título original: Verity
Escritora: Colleen Hoover
Editora: Galera
Páginas: 320
Ano: 2020
Gênero: mistério / suspense
Classificação: +18

SINOPSE:
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.

Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity - e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente - incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.

Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

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Resenha | De mil maneiras diferentes, de Cecelia Ahern

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

 Já imaginou você conseguir enxergar além das aparências? Conseguir ver as cores das pessoas e quais são seus sentimentos, sejam eles felizes ou não? É exatamente o que acontece com Alice, nossa personagem principal.

Cecelia Ahern



Desde os 8 anos, Alice começou a enxergar a áurea das pessoas. Ela consegue identificar quando alguém está feliz, triste, com raiva ou qualquer outro sentimento. Inicialmente, ela não conseguia entender nada disso, mas aos poucos foi obrigada a conviver com todas essas cores ao seu redor.

Quando jovem, sua mãe nunca aceitou que ela fosse diferente. Nunca acreditou que ela tivesse esse dom. A colocou em uma escola para crianças especiais e nunca deu a atenção necessária para ela e nem para os seus irmãos. O problema é que seu irmão mais novo conseguiu absorver toda a cor que a mãe emanava.

Assim que está mais velha e precisa lidar com as questões da vida adulta, Alice se vê reclusa de tudo e de todos. Ela não quer ser tocada. Ela não quer absorver nenhum sentimento de ninguém. E aos poucos ela vai ter que aprender a lidar com todas essas questões que vão fazer parte da sua vida para sempre.

Cecelia Ahern

Já li muitos livros da Cecelia Ahern e confesso que gosto de sua escrita, da forma filosófica que ela apresenta algumas questões em suas páginas e com "de mil maneiras diferentes" senti que ela explorou isso muito além.

Um livro que vai intercalando em vários acontecimentos, tanto do presente quanto do passado, e é preciso estar atento a todos os detalhes que a autora deseja expressar ao longo de cada capítulo.

Confesso que em alguns momentos fiquei confusa com essa narrativa. A escrita da autora é boa e traz muitas questões que nos fazem refletir, porém, os capítulos não pareciam ter um fim exatamente, entende? É como se cada parte encerrasse de uma maneira brusca e mudasse para outro acontecimento.

Essa foi uma leitura que acabei não me conectando com a trama, mas acabei sentindo empatia pela personagem em muitos momentos. Além dela lidar com essas questões das cores e praticamente sozinha, afinal, nem tudo mundo conseguia entendê-la, ainda assim, ela passou por muitas outras questões em sua vida.

romance é algo em segundo plano nessa trama porque Cecelia Ahern trouxe questões como depressão, ansiedade, drogas e outros temas relevantes nas entrelinhas, mostrando uma personagem que lutou para construir a sua própria vida e todas as suas barreiras, fazendo com que nada pudesse afetá-la mais do que o normal, mas também mostrou a empatia da mesma, afinal, no momento mais difícil, ela era a única lá para ajudar aquela que não acreditava nela.

Então, acredito que a mensagem mais impactante desse livro é isso, sabe? De que nunca devemos virar as costas para as pessoas que amamos porque não sabemos o amanhã. Que todas as escolhas que fazemos, geram alguma consequência e mesmo nos momentos mais difíceis, sempre existirá uma solução.

Apesar de todas as reflexões, "de mil maneiras diferentes" foi uma leitura ok. Uma leitura que gostei em alguns pontos, mas senti que outros poderiam ter sido mais explorados e narrados de uma maneira que se conectassem melhor.


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Cecelia Ahern
Título original: In a thousand different ways
Escritora: Cecelia Ahern
Editora: HarperCollins
Páginas: 320
Ano: 2024
Gênero: romance
Classificação: +16

SINOPSE
Alice sabe tudo sobre as pessoas: o bom, o ruim e até aquilo que muitas vezes nem sabem que sentem. Os sentimentos têm cores para ela, como marcas muito definidas das intenções dos outros.

No entanto, ela não apenas vê as emoções existindo, também as sente. Mesmo sem querer. E por isso vive em constante fuga ― é impossível se sentir de mil maneiras diferentes ao mesmo tempo.

Mas, para encontrar seu caminho, Alice vai precisar fazer as pazes com aquilo que mais a assusta.

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Resenha | Um passo de sorte, de Jojo Moyes

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

 Já imaginou como uma troca de bolsas e um sapato pode mudar completamente a vida de duas mulheres?

Jojo Moyes



Sam não está no melhor momento da sua vida, mas tenta se manter positiva, apesar de tudo. Seu emprego está por um fio, seu marido está desempregado e passando por alguns dilemas e sua filha parece que não quer conversar mais com ela, e tudo que ela espera é que esses dias acabem e tudo volte a ser como era antes.

Por outro lado, Nisha tem a vida que sempre sonhou: um casamento com um homem perfeitamente rico, viagens internacionais, roupas de grife... tudo parece perfeito. Só que a sua vida também começa a mudar quando seu marido decide se divorciar e vai deixá-la sem nada.

E aí talvez você se pergunte: como duas mulheres completamente opostas vão ter o seu caminho cruzado? Por uma bolsa na academia que, acidentalmente, foi trocada. Sam tinha uma cópia de uma bolsa de grife e Nisha, claro, perdeu uma bolsa bem cara.

O que nenhuma das duas esperava era que toda essa troca pudesse ocasionar muitas reviravoltas e mudaria a vida de ambas para sempre.

Jojo Moyes

Jojo Moyes é uma das minhas autoras queridinhas e eu adoro a intensidade que ela traz em suas obras, abordando outros assuntos além do romance e desde o lançamento de "um passo de sorte", eu estava curiosa para ler, mas ainda não tinha conseguido e acredito que agora foi o momento certo.

A autora intercala a trama no ponto de vista de Sam e Nisha, e ainda apresenta alguns capítulos na perspectiva de alguns personagens secundários, mas que agregam bastante na construção dessa narrativa e tudo isso acabou me conquistando bastante.

Inicialmente, vamos conhecendo um pouquinho mais sobre a vida dessas mulheres. Vidas completamente opostas, mas que apesar de todas as diferenças, estão buscando maneiras de não desabarem e ver a vida desmoronar de uma só vez.

O que mais gostei em Sam é que apesar de tudo que ela tem enfrentado em sua relação e nas questões do trabalho, ela tenta se manter firme. Claro que ao longo do caminho ela acabou se perdendo de si mesma, mas quem nunca se sentiu assim? Quem nunca tentou fazer algo para voltar a se sentir como era antes?

Já Nisha, ela passou por algumas situações no passado e isso foi a determinação que ela precisava para mudar a sua vida. Agora, vendo tudo desabar, ela acaba percebendo sobre a relação que ela tinha e principalmente sobre si; sobre diversas coisas que ela deixou para trás para se dedicar àquele casamento.

Gostei muito do jeito que a Jojo Moyes trouxe essas questões ao longo da narrativa. Apesar de alguns momentos ter ficado um pouco incomodada com algumas atitudes de alguns personagens, ainda assim, são personagens reais. Personagens cheios de camadas e enfrentando dilemas do dia a dia. Então, apesar disso, para mim, tudo foi muito bem construído.

E toda a trama por causa das bolsas trocadas e um sapato valioso que havia nela, trouxe uma grande revelação que fez total diferença na reta final da leitura.

"Um passo de sorte" é um livro que vai além do romance. Um livro que mostra o cotidiano de duas mulheres que encontraram forças mesmo em meio ao caos de suas vidas, que buscaram maneiras de recomeçarem e se reencontrarem, e também de sororidade.


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Jojo Moyes
Título original:
Escritora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 352
Ano: 2023
Gênero: romance
Classificação: 16+

SINOPSE
Sam não diria que está no melhor momento da sua vida, mas é grata pelo que tem, como seu emprego ― que parece estar por um fio ― e sua família, ainda que praticamente carregue todos nas costas. Ela sabe que basta um dia ruim para que tudo vá pelos ares ― só espera muito que esse dia não seja aquele com reuniões tão importantes pela frente...

Nisha tem tudo com que sempre sonhou, e muito mais: um casamento com um homem incrivelmente rico, viagens internacionais, roupas de marca... Mas, agora que seu marido quer se divorciar, está prestes a perder tudo isso.

Os caminhos de Sam e Nisha, duas mulheres completamente diferentes, nunca deveriam ter se cruzado, mas esse encontro vai mudar a vida de ambas para sempre. E o motivo não poderia ser mais estranho: um par de sapatos Louboutin.

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Resenha | Promessas cruéis (Divinos Rivais #2), de Rebecca Ross

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

 Depois de tantos acontecimentos marcantes em Divinos Rivais, li finalmente a conclusão dessa duologia que me deixou completamente apaixonada!

Rebecca Ross



RESENHA DO SEGUNDO LIVRO — PODE CONTER SPOILER!

Muitas coisas acontecem em Divinos Rivais que me deixou completamente imersa na leitura, sem vontade de largar a obra e o final trouxe aquela "necessidade" de continuação e foi assim que comecei a leitura de Promessas Cruéis.

Duas semanas já se passaram desde que Iris voltou para a casa, porém, a guerra está longe de acabar e a cidade de Oath permanece em estado de completa descrença e ignorância.

Mesmo sabendo do perigo que é estar na linha de frente como correspondente de guerra para reportar os movimentos de Dacre, ela quer voltar. Ela quer que todos estejam preparados para o que pode acontecer, mas existe um motivo a mais também.

Roman está desaparecido. Ele acordou no reino de Dacre sem se lembrar do passado e até mesmo quem ele é. Mesmo confuso, ele precisa escrever artigos. Só que quando uma carta misteriosa aparece em seu guarda-roupa, ele vai começar a entender muitas coisas e até mesmo se deve ficar ao lado de Dacre ou trair o deus que o curou.

Rebecca Ross

Já comecei a obra precisando de respostas. Precisando entender como tudo seguiria a partir daquele momento em diante na vida dos personagens, a forma como a Rebecca Ross apresentou todos os elementos me deixou ainda mais envolvida e apaixonada por essa trama.

E a cada final de capítulo, a autora deixava um certo mistério no ar, despertando a curiosidade em descobrir mais, em buscar por mais e me fazendo devorar esse livro em busca de respostas.

Cada capítulo traz um misto de emoções, nos fazendo questionar sobre as ações dos personagens, segurando a respiração por conta de alguns acontecimentos e torcendo muito para que tudo acabasse bem.

Acho que a autora soube desenvolver muito bem todo o contexto apresentado, deixando a leitura envolvente, cativante, repleta de reviravoltas, momentos marcantes e com cartas que aqueceram imensamente o coração, afinal, Roman e Iris têm um dom incrível em trocar palavras.

Então, se você gosta de tramas com romance sem hot, cenário de guerra, troca de cartas e pitadinha de magia, Divinos Rivais Promessas Cruéis são obras perfeitas!


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Rebecca Ross
Título original: Ruthless Vows
Escritora: Rebecca Ross
Editora: Alt
Páginas: 552
Ano: 2024
Gênero: romantasia / jovem adulto
Classificação: 13+

SINOPSE
Duas semanas se passaram desde que Iris Winnow voltou para casa com o coração partido, mas a guerra está longe do fim e a cidade de Oath permanece em estado de completa descrença e ignorância.

Apesar do perigo, Iris não hesita em voltar à linha de frente como correspondente de guerra para reportar os movimentos de Dacre. Afinal, é apenas uma questão de tempo até que a batalha chegue a outra cidade despreparada e prestes a ruir.

Até então desaparecido, Roman Kitt acordou no reino de Dacre sem se lembrar de nada do seu passado e, mesmo confuso, começa a escrever artigos em favor do deus. Mas quando uma carta misteriosa aparece em seu guarda-roupa, Roman terá que escolher, de uma vez por todas, entre ficar ao lado de Dacre ou trair o deus que o curou. 

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